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Estados Unidos regressam ao combate climático na cimeira de Haia

O novo Presidente dos EUA, Joe Biden, regressa hoje oficialmente ao combate contras as alterações climáticas, durante a Cimeira da Adaptação ao Clima, organizada pela Holanda, com uma mensagem do enviado especial John Kerry aos líderes mundiais.

Estados Unidos regressam ao combate climático na cimeira de Haia
Notícias ao Minuto

13:05 - 25/01/21 por Lusa

Mundo Joe Biden

A cimeira arranca com discursos de vários líderes - como a chanceler alemã, Angela Merkel, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o comissário europeu, Frans Timmermans e o vice-primeiro-ministro chinê,s Han Zheng - que trocarão experiências e ideias sobre medidas para adaptar o planeta às mudanças climáticas.

O discurso de Kerry deve esclarecer as intenções de Washington na estratégia de luta contra o aquecimento global, através de uma mensagem que lhe dará a oportunidade de assumir a liderança na luta climática, após o ex-Presidente Donald Trump ter optado por uma política de negação e de ter abandonado o Acordo de Paris, em novembro passado.

A ministra holandesa de Gestão da Água, Cora van Nieuwenhuizen, dará início à cimeira com um discurso em que destacará os "novos desafios" - como incêndios florestais, secas e inundações.

Os objetivos da Cimeira da Adaptação ao Clima são estabelecer planos e soluções práticas para serem aplicados na próxima década, como o desenvolvimento de lavouras resistentes à seca, a proteção do solo contra a elevação do nível do mar ou a introdução de sistemas de alerta precoce para detetar a chegada de condições climáticas extremas.

A conferência integra atividades que serão realizadas ao longo de 24 horas, para cobrir todos os fusos horários e para que todos os países possam participar, embora - ao contrário de outras conferências como a COP26, que será realizada no final do ano, em Glasgow -- esta cimeira inclua empresas, organizações não-governamentais, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial.

Um relatório do Centro de Adaptação ao Clima, que será discutido na cimeira, revela que muitos mais investimentos serão necessários para adaptar países e comunidades às consequências das mudanças climáticas, com um custo estimado de cerca de 300 mil milhões de euros, cinco a dez vezes mais do que os estados prometeram gastar até agora.

Na véspera da cimeira, o ex-secretário-geral da ONU Ban Ki-moon lembrou que "não há vacina para consertar a nossa mudança climática" e alertou que este fenómeno "está a ocorrer agora e muito rapidamente", pelo que deve ser colocado antes das políticas de "adaptação" e "mitigação" do aquecimento global.

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