Político ficará ligado à participação de Portugal na construção europeia
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, salientou hoje que António Cardoso e Cunha, antigo comissário europeu que morreu este domingo, ficará sempre ligado à participação de Portugal na construção europeia.
© Lusa
Mundo Óbito/Cardoso e Cunha
"Soubemos ontem [domingo] à noite da morte do antigo comissário europeu António Cardoso e Cunha", disse o porta-voz do executivo comunitário, Eric Mamer, sublinhando que "o seu nome ficará sempre associado à participação de Portugal na construção europeia".
"Em nome da presidente Von der Leyen e de todo o colégio, gostaria de expressar a nossa simpatia e condolências à família e amigos" de Cardoso e Cunha, que "trouxe ao executivo uma vasta experiência quer no setor público quer no privado".
Mamer recordou ainda que António Cardoso e Cunha "cumpriu dois mandados sob a presidência de Jacques Delors, primeiro como comissário para as Pescas e depois com uma pasta muito vasta que incluía o pessoal, administração e tradução, energia, pequenas e média empresas e turismo".
O primeiro comissário europeu português, António Cardoso e Cunha, morreu no domingo com 87 anos, disse à agência Lusa um seu antigo assessor e uma fonte do PSD.
Engenheiro químico de formação e militante do PSD, Cardoso e Cunha foi deputado, ministro da Agricultura e Pescas de Governos da AD liderados por Sá Carneiro e presidente da TAP.
Em 1986, após a adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE), foi nomeado comissário europeu, cargo que ocupou até 1993.
No final da década de 1990, foi nomeado comissário da Expo'98 e em seguida presidente do Conselho de Administração da TAP, tendo saído do cargo em 2004 para dar lugar a Fernando Pinto.
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