Autoridades moçambicanas contabilizam prejuízos após ciclone Eloise
As autoridades moçambicanas anunciaram hoje haver um óbito por confirmar e 12 feridos, quatro dos quais graves, após a passagem do ciclone Eloise pelo centro do país.
© Lusa
Mundo Moçambiqye
A tempestade abateu-se sobre a cidade da Beira na madrugada de sábado e os dados preliminares foram hoje anunciados por António Beleza, diretor adjunto do Centro Operativo de Emergência, ligado ao Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD).
Também hoje o presidente do município atualizou o seu levantamento, ainda em curso.
Segundo o autarca, Daviz Simango, há quatro mortes a registar na cidade devido a desabamentos causados pelo ciclone, entre os quais uma criança de dois anos.
Relativamente às quatro províncias atingidas pelo ciclone (Zambézia, Sofala, Manica e Inhambane), o INGD indicou que houve 32.660 famílias afetadas, ou seja, cerca de 163.000 pessoas, quase todas na província central de Sofala.
O instituto estatal que gere as ações de socorro contabiliza ainda 3.343 casas parcialmente danificadas, mil totalmente destruídas e 1.500 inundadas, sendo quase todas habitações precárias.
Ao nível de infraestruturas públicas, há 11 centro de saúde e 26 salas de aulas danificadas e quatro estradas estão intransitáveis.
Estima-se que quase 137.000 hectares de áreas agrícolas estejam inundadas, agravando as previsões de fome na região.
Há 6.859 pessoas deslocadas em 21 centros de acomodação, sendo que 4.246 pessoas foram transferidas nas últimas 48 horas.
O distrito do Búzi, a oeste da cidade da Beira, é o mais afetado por inundações.
O serviço de Operações Humanitárias e de Socorro da União Europeia (ECHO, sigla inglesa) previu hoje que 200.000 pessoas no sul de Moçambique possam ser afetadas por inundações, nos próximos dias, após a passagem do ciclone Eloise.
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