"Quatro pessoas foram detidas", escreveu a procuradora-geral do país, Iryna Venediktova, no Facebook.
Os quatro detidos são o proprietário do prédio localizado em Kharkiv, no leste da Ucrânia, o homem que alugou o prédio, e a sua mulher, que dirigia o estabelecimento, bem como o gerente do lar de idosos.
Segundo a procuradora-geral, a investigação está a concentrar-se em três hipóteses: incêndio criminoso, curto-circuito ou uso indevido de aparelhos elétricos.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou hoje de manhã,o local, onde anunciou que será assinalado um dia de luto nacional no sábado.
O incêndio começou na noite de quinta-feira num lar de idosos situado nos arredores de Kharkiv, uma grande cidade da ex-república soviética.
Quinze pessoas morreram e nove foram resgatadas, incluindo cinco que foram hospitalizadas.
Segundo as autoridades, os residentes do estabelecimento pagavam, em média, mais de 400 euros por mês, uma quantia muito elevada para a Ucrânia. O lar de idosos não estava oficialmente registado, pelo que operava ilegalmente.
Os incêndios mortais não são raros na Ucrânia, onde o cumprimento das regras de segurança é pouco controlado e muitas infraestruturas estão em ruínas.
Em dezembro de 2019, um incêndio matou 16 pessoas e feriu outras 30 numa instituição de ensino superior em Odessa, no sul do país.