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França condena construção de mais casas israelitas em solo palestiniano

A França condenou hoje a decisão do governo israelita anunciada na terça-feira de lançar um mais um concurso público para a construção de milhares de habitações para colonos nos territórios palestinianos.

França condena construção de mais casas israelitas em solo palestiniano
Notícias ao Minuto

16:35 - 20/01/21 por Lusa

Mundo França

A organização não-governamental israelita Paz Agora indicou num comunicado que o governo de Israel fez na terça-feira o anúncio do concurso público para a atribuição de licenças de construção de um total de 2.572 novas habitações, 2.112 a construir na Cisjordânia e 460 em Jerusalém Oriental.

"A França condena as recentes decisões sobre a construção" de mais casas nos colonatos, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, adiantando que Paris "apela às autoridades israelitas para não implementarem essas decisões".

A porta-voz lembrou que a França pede habitualmente a israelitas e a palestinianos para evitarem "qualquer medida unilateral" que ponha em risco a solução de dois Estados para resolver o conflito.

O anúncio da construção de 780 novas habitações em colonatos na Cisjordânia feita a semana passada pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, foi, em particular, contestadopelo secretário-geral da ONU, António Guterres. Os colonatos são considerados ilegais pela lei internacional.

Netanyahu está em campanha para as quartas eleições legislativas no país em dois anos, marcadas para 23 de março, e o seu governo tenta "expandir os colonatos tanto quanto possível e até ao último minuto, antes da mudança de governo em Washington", lamentou a ONG Paz Agora no comunicado.

O democrata Joe Biden, que sucede hoje ao republicano Donald Trump nas funções de presidente dos Estados Unidos, é contra o alargamento dos colonatos israelitas, que considera um obstáculo à resolução do conflito israelo-palestino.

Atualmente, mais de 450.000 colonos vivem na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967, lado a lado com cerca de 2,8 milhões de palestinianos.

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