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Tomada de posse de Biden é uma "vitória da esperança sobre ódio"

A tomada de posse do Presidente eleito Joe Biden hoje é uma "vitória da esperança sobre o ódio", disse hoje o líder do Partido Trabalhista britânico, Keir Starmer. 

Tomada de posse de Biden é uma "vitória da esperança sobre ódio"
Notícias ao Minuto

13:24 - 20/01/21 por Lusa

Mundo EUA

"Também quero saudar a tomada de posse do Presidente, Joe Biden, e da vice-presidente, Kamala Harris. É uma vitória da esperança sobre ódio e um momento verdadeiro de esperança nos Estados Unidos e em todo o mundo", afirmou hoje, no parlamento, durante o debate semanal com o primeiro-ministro. 

Starmer aliou-se ao comentário inicial de Boris Johnson, que se manifestou "ansioso por trabalhar com [Joe Biden] e a sua nova administração para fortalecer a parceria entre os nossos países e enfrentar as nossas prioridades comuns, tal combater as alterações climáticas, reconstruir melhor da pandemia e reforçar a segurança transatlântica".  

Confrontado pelo líder do Partido Nacionalista Escocês (SNP), Ian Blackford, com a relação próxima que tinha com Donald Trump e com as críticas feitas hoje pela antiga primeira-ministra Theresa May, Johnson defendeu-se, dizendo que é "importante o primeiro-ministro do Reino Unido ter a melhor relação possível com o presidente dos Estados Unidos, faz parte dos requisitos para o cargo". 

Num artigo de opinião publicado hoje no jornal Daily Mail, a ex-primeira-ministra Theresa May acusou o sucessor, Boris Johnson, de abandonar a "posição de liderança moral mundial" do Reino Unido ao avançar com uma proposta de lei que violava o Acordo de Saída da União Europeia (UE) e diminuir o financiamento de ajuda a países em desenvolvimento.

"Mas para liderar, devemos viver de acordo com nossos valores. Ameaçar violar o direito internacional ao voltar atrás num acordo que havíamos acabado de assinar e abandonar a nossa posição de liderança moral mundial como a única grande economia a cumprir tanto a meta de 2% de despesa com a defesa quanto a meta de 0,7% de ajuda internacional não foram decisões que, a meu ver, aumentaram a nossa credibilidade aos olhos do mundo", criticou.

As críticas foram feitas a propósito da posse de Joe Biden como Presidente dos Estados Unidos, tendo May referido que as duas medidas prejudicaram a imagem do país e os compromissos internacionais.

"Qualquer que seja a retórica que utilizemos", disse ela, "são as nossas ações que contam. Portanto, não devemos fazer nada que indique um retrocesso nos nossos compromissos globais".

Na edição do Daily Mail desta terça-feira, o ex-secretário do Governo e diretor da Função Pública Mark Sedwill sugeriu que o primeiro-ministro britânico está satisfeito com o facto de Donald Trump não ter sido reeleito, ao contrário do que muitas pessoas pensam.

Sedwill, que deixou funções em setembro passado, escreveu num artigo de opinião que é "errado" pensar que Johnson teria preferido um novo mandato de Trump e que uma eventual reeleição de Trump "não teria sido benéfica para a segurança britânica, europeia e o comércio transatlântico, muito menos para a agenda ambiental com a qual o primeiro-ministro está comprometido".

O democrata Joe Biden toma posse hoje como Presidente dos EUA, numa Washington deserta, por causa da pandemia do novo coronavírus, e invadida por 25 mil soldados, por causa da segurança.

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