Dezenas de detenções e de agentes feridos em marcha por Martin L. King
Pelo menos 29 pessoas foram detidas e 11 polícias ficaram feridos durante uma marcha antirracismo realizada na segunda-feira em Nova Iorque para assinalar o Dia de Martin Luther King que acabou por degenerar em violência, foi hoje divulgado.
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Mundo Nova Iorque
A marcha em questão foi organizada pelo movimento antirracismo e anti violência policial "Black Lives Matter", movimento que ficou associado aos muitos protestos que eclodiram em 2020 nos Estados Unidos da América (EUA) após a morte do cidadão afro-americano George Floyd em maio.
Para assinalar o Dia de Martin Luther King (defensor dos direitos cívicos e Nobel da Paz em 1964), feriado nacional nos EUA, centenas de pessoas participaram na segunda-feira na "Marcha da Libertação Negra" e concentraram-se junto da arena multiusos Barclays Centre.
Os manifestantes atravessaram depois a icónica Ponte de Brooklyn e desfilaram até à câmara de Nova Iorque, onde estava destacado um expressivo contingente policial.
Foi nesse local, na zona sul de Manhattan, que a marcha degenerou em confrontos entre as forças de segurança e os ativistas.
"Num dia para recordar Martin Luther King ocorreram manifestações que consistiram em violência, arremesso de garrafas, invasão de propriedade e apelos à morte de agentes e à destruição da cidade", afirmou o chefe da polícia nova-iorquina, Dermott Shea, reforçando que tais ações são a "antítese" do legado do histórico ativista.
Vídeos publicados nas redes sociais estão a mostrar, no entanto, outra versão dos acontecimentos, segundo as agências internacionais, que relatam imagens onde é possível ver a polícia a encurralar os manifestantes e a avançar contra a multidão.
Em declarações a 'media' locais, alguns manifestantes relataram que a polícia empurrou e agarrou pessoas que estavam de forma pacífica no local.
Um total de 29 pessoas foram detidas por conduta desordeira, obstrução da autoridade, resistência à prisão e bloqueio de vias públicas. A maioria destas pessoas seria posteriormente libertada com citação judicial.
Do lado das forças policiais, 11 agentes ficaram feridos sem gravidade.
Segundo Dermott Shea, os atos de violência registados na segunda-feira foram "criados por pessoas que querem destruir a cidade" de Nova Iorque e por grupos que "querem destruir um modo de vida e prejudicar os polícias que arriscam as respetivas vidas todos os dias".
Estes incidentes acontecem alguns dias depois da procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, ter processado a polícia nova-iorquina por um "padrão de força excessivo, brutal e ilegal contra manifestantes pacíficos" nos protestos antirracismo ocorridos no verão passado após a morte de George Floyd.
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