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Navalny: Eurodeputados querem alargar sanções a responsáveis por detenção

Os eurodeputados defenderam hoje a adoção de sanções aos responsáveis pela detenção do opositor russo Alexei Navalny, num debate com o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell.

Navalny: Eurodeputados querem alargar sanções a responsáveis por detenção
Notícias ao Minuto

17:39 - 19/01/21 por Lusa

Mundo Rússia

No debate, os parlamentares europeus pediram que as sanções da UE em vigor contra oficiais russos responsáveis pelo envenenamento de Navalny sejam alargadas aos envolvidos na sua detenção.

Para isto, defenderam no debate com o Alto-Representante da UE para a Política Externa da UE, os 27 Estados-membros não podem hesitar em utilizar o seu novo regime global de sanções em matéria de direitos humanos.

Os eurodeputados exigiram ainda às autoridades russas a libertação imediata do ativista anticorrupção e político da oposição russa, afirmando que a sua detenção e o modo como decorreu são contrárias à lei internacional e à Constituição Russa.

Alguns dos membros do Parlamento Europeu consideraram que a UE pode ir ainda mais longe na retaliação às ações de Moscovo, apelando, nomeadamente, ao cancelamento definitivo dos trabalhos no gasoduto Nord Stream 2, como forma de aplicar sanções económicas adequadas ao governo russo.

Uma resolução relativa à detenção de Alexei Navalny é votada na quinta-feira.

Os serviços prisionais russos (FSIN) detiveram no domingo o opositor Alexei Navalny à chegada a Moscovo, acusando-o de ter violado os termos de uma pena de prisão suspensa a que foi condenado em 2014.

Num comunicado, o FSIN anunciou que Alexei Navalny, que regressou no domingo à Rússia após vários meses em convalescença na Alemanha após um alegado envenenamento com um agente neurotóxico, "permanecerá detido até à decisão do tribunal" sobre o seu caso, sem especificar uma data.

Principal figura da oposição ao Kremlin (Presidência russa), Navalny foi interpelado pela polícia à chegada ao aeroporto Cheremetievo de Moscovo, quando ia passar pelo controlo de passaportes.

O líder da oposição regressou à Rússia depois de quase cinco meses de tratamento médico na Alemanha, após ter sido envenenado com uma substância tóxica de uso militar, ato que, segundo o ativista, foi ordenado pelo Presidente russo, Vladimir Putin.

Laboratórios na Alemanha, França e Suécia, assim como a Organização para a Proibição de Armas Químicas demonstraram que esteve exposto a um agente neurotóxico, do tipo Novichok, da era soviética.

As autoridades russas têm rejeitado todas as acusações de envolvimento no envenenamento.

A resolução relativa à detenção de será posta a votação na quinta-feira.

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