Washington "barricada" a 48 horas da tomada de posse de Biden
O centro da cidade de Washington parece hoje um campo entrincheirado, sob estreita vigilância, a 48 horas da tomada de posse no novo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que pediu novamente a unificação de um país dividido.
© Reuters
Mundo EUA
Milhares de efetivos da Guarda Nacional, o exército de reserva norte-americano, estão já prontos para ajudar nas operações de segurança.
Serão cerca de 25.000 que estarão quarta-feira na capital para proteger a "zona vermelha", diante da colina do Capitólio, onde Biden e a vice-Presidente, Kamala Harris, tomarão posse.
A imensa esplanada do "National Mall", onde centenas de milhares de norte-americanos se deslocam habitualmente de quatro em quatro anos para assistir à cerimónia de tomada de posse, está encerrada e fechada a cadeado.
Hoje de manhã, as ruas estavam vazias num dia, feriado, em memória do ícone dos direitos civis dos Estados Unidos, Martin Luther King, tradicionalmente de voluntariado para os norte-americanos.
"[O voluntariado] é a forma adequada de curar, unificar e reconstruir este país que amamos", escreveu Biden numa mensagem na rede social Twitter, defendendo a ideia de que quer reconciliar os norte-americanos profundamente divididos após o mandato de Donald Trump.
De manhã, Biden participou numa distribuição de alimentos para uma instituição de caridade na Filadélfia, Pensilvânia.
Em Washington, os militares armados e os polícias estacionados defronte de veículos blindados substituem as multidões, com a circulação nas ruas bloqueada por blocos de betão.
Pelo menos dois civis armados foram detidos nos últimos dias em redor da "zona vermelha".
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