Polícia britânica apagou por engano 400 mil registos criminais

A polícia britânica apagou por engano, esta semana, cerca de 400 mil registos criminais que incluíam, entre outros dados, impressões digitais e informações genéticas de ADN, divulgaram hoje as agências internacionais citando os 'media' britânicos.

Reino Unido acidente

© Twitter/ uknip247

Lusa
16/01/2021 16:34 ‧ 16/01/2021 por Lusa

Mundo

Reino Unido

 

O líder da oposição britânica, o trabalhista Keir Starmer, exigiu hoje que a ministra do Interior, Priti Patel, vá ao Parlamento dar explicações sobre este incidente que classificou como "realmente grave".

Os registos criminais foram apagados acidentalmente durante uma operação de rotina de limpeza das bases de dados da polícia a nível nacional, segundo relatou o jornal The Times.

"Infelizmente, devido a um erro humano, foi inserido um código defeituoso como parte da operação de rotina de manutenção no decorrer da semana, o que resultou na eliminação de alguns registos", admitiu o secretário de Estado para a Criminalidade e Polícia, Kit Malthouse.

"Conseguimos encontrar uma solução para o problema, para que não volte a acontecer, e estamos a trabalhar em grande velocidade com colaboradores da polícia e funcionários do Ministério do Interior para tentar recuperar a informação e conhecer a dimensão do problema", acrescentou o mesmo representante.

De acordo com o jornal britânico The Times, o Conselho Nacional de Chefes de Polícia estima que 213.000 registos criminais, 175.000 mandados de captura e 15.000 perfis pessoais podem ter desaparecido das bases de dados dos serviços policiais do Reino Unido.

Numa entrevista ao canal Sky News, o líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, advogado de profissão e que liderou o Ministério Público de Inglaterra e do País de Gales entre 2008 e 2013, afirmou que sabia "da importância destes dados", tendo em conta a sua experiência de muitos anos na área da justiça criminal.

"Alguns destes (registos) são de casos abertos, investigações em curso, por isso não são apenas registos históricos", alertou Starmer, pedindo à ministra do Interior do Governo conservador britânico para "assumir a responsabilidade" pelo incidente ocorrido.

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