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Ex-advogado testemunha sobre negócios de Trump com Deutsche Bank

Michael Cohen, ex-advogado pessoal de Donald Trump, voltou a testemunhar na quinta-feira numa investigação da procuradoria de Nova Iorque aos negócios do presidente cessante, desta vez focada em parte nas relações com o Deutsche Bank. 

Ex-advogado testemunha sobre negócios de Trump com Deutsche Bank
Notícias ao Minuto

06:57 - 16/01/21 por Lusa

Mundo Donald Trump

Cohen, que se encontra detido depois de ter confessado crimes de fuga ao fisco, perjúrio ao Congresso e participação em manipulação de orçamentos de campanha, examinou a pedido dos procuradores documentos da Trump Organization, "holding" empresarial do presidente cessante, e foi questionado sobre detalhes da estrutura da mesma, segundo fontes judiciais citadas pela AP. 

A entrevista, que se prolongou por várias horas, foi pelo menos a segunda de Cohen no gabinete do procurador distrital de Manhattan, Cyrus R. Vance Jr., que está envolvido numa batalha judicial para aceder às declarações fiscais de Donald Trump, cuja atividade empresarial está centrada em negócios imobiliários, e que repetidamente se recusou a disponibilizá-las

De acordo com as mesmas fontes, o mais recente interrogatório a Cohen focou-se em parte no relacionamento de Trump com o Deutsche Bank, o seu maior e mais antigo credor. 

Responsáveis do gabinete do procurador distrital afirmam que a Trump Organization incorreu em "profunda e reiterada conduta criminal", tendo já sido intimadas 11 entidades na investigação, nos Estados Unidos, Europa e Dubai.

O Supremo Tribunal norte-americano irá deliberar sobre um recurso apresentado por Trump, apenas depois de este abandonar a presidência, a 20 de janeiro

O presidente cessante é ainda alvo de uma investigação civil lançada pela procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, focada em suspeitas de que a Trump Organization terá prestado informação falsa sobre o valor dos seus ativos, com objetivo de obter empréstimos ou benefícios fiscais.

Também a investigação da procuradora-geral estadual conta com a colaboração do ex-advogado pessoal de Donald Trump. 

Perante o Congresso, Cohen afirmou que Trump frequentemente inflacionava o valor dos seus ativos em operações com financiadores ou potenciais parceiros de negócios, e que os deflacionava para efeitos fiscais. 

Trump tem colocado em causa a imparcialidade das investigações de Vance and James, ambos do partido democrata, classificando-as de "caça às bruxas".

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