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Governo timorense suspende cerca sanitária em Oecusse e relaxa restrições

O Governo timorense deliberou hoje suspender a cerca sanitária que estava em vigor no enclave de Oecusse, três dias antes do fim previsto, relaxando ainda as demais medidas preventivas em vigor no país.

Governo timorense suspende cerca sanitária em Oecusse e relaxa restrições
Notícias ao Minuto

07:47 - 15/01/21 por Lusa

Mundo Covid-19

Em comunicado, o Governo explicou que a suspensão da cerca sanitária se deve "à recuperação de todos os infetados com covid-19 na RAEOA [Região Administração Especial de Oecusse-Ambeno], bem como à ausência de registo de casos decorrentes de transmissão comunitária".

Com a suspensão, voltam a "ser permitidas as deslocações, por via terrestre e marítima, entre a referida região e os demais municípios", notou o Governo.

A recuperação de infetados e a ausência de casos de transmissão comunitária levaram o executivo a relaxar as demais medidas aplicadas no estado de emergência, que vigora até ao início de fevereiro.

Segundo o governo, trata-se de voltar a medidas "similares" às que se aplicaram no anterior período de emergência, entre o início de dezembro e o início deste ano.

Assim, deixam de estar proibidas concentrações de grupos de mais de 10 pessoas e deixa de ser obrigatório o uso de máscara e higienização de mãos à entrada dos estabelecimentos comerciais.

Em concreto, o Governo recomenda a adoção de "comportamentos de distanciamento social, designadamente evitar participar em aglomerações de pessoas, [e] manter uma distância de, pelo menos, um metro entre cada pessoa, com os quais não vivam em economia comum".

É ainda recomendado "utilizar máscara facial que cubra o nariz e a boca quando tenham que permanecer em espaços fechados de utilização coletiva, e higienizar as mãos com frequência, especialmente quando as mesmas entrem em contacto com objetos, nomeadamente dinheiro, e quando pretendam entrar em estabelecimentos comerciais ou em edifícios onde funcionem serviços da administração pública".

Continua a ser obrigatório controlo sanitário a todos os indivíduos que pretendam entrar ou sair do território nacional, a imposição de quarentena obrigatória de 14 dias a quem chega ao país e o isolamento de casos confirmados.

Deixa assim de ser limitada a entrada no país a funcionários internacionais e outros relacionados com o Estado, sendo que "a entrada de estrangeiros em território nacional, através das fronteiras terrestres, permanece sujeita a autorização prévia".

Mantém-se igualmente "a proibição da passagem fronteiriça terrestre para fins tradicionais ou costumeiros e para acesso a mercados regulados, mantendo-se também as respetivas sanções", notou o Governo.

Durante o período da vigência do estado de emergência, mantêm-se válidas "todas as licenças, autorizações e os demais atos administrativos e documentos (...) independentemente do decurso do respetivo prazo de validade", precisou o executivo.

Timor-Leste tem atualmente seis casos ativos de covid-19 e está no nono período de 30 dias de estado de emergência que termina no início de fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.979.596 mortos resultantes de mais de 92,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: Timor prevê começar vacinação em maio com vacina da AstraZeneca

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