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Mais de 1.500 migrantes menores dados como desaparecidos na Alemanha

Um total de 1.579 migrantes menores não acompanhados estão dados como desaparecidos atualmente na Alemanha, um decréscimo face a anos anteriores, segundo as mais recentes estatísticas oficiais hoje citadas pela imprensa alemã.

Mais de 1.500 migrantes menores dados como desaparecidos na Alemanha
Notícias ao Minuto

14:01 - 12/01/21 por Lusa

Mundo Migrações

Segundo o diário alemão Osnabrücker Zeitung, que cita dados do Departamento Federal da Polícia Criminal (BKA, na sigla em alemão), este número, que continua a ser expressivo, é significativamente menor em comparação a anos anteriores, em parte por causa da diminuição do fluxo de migrantes em direção ao país em 2020 devido à pandemia do novo coronavírus.

Por exemplo, e de acordo com os dados publicados pelo diário alemão, no início de 2019 as autoridades alemãs reportavam 3.192 migrantes menores não acompanhados como desaparecidos, número que então já era significativamente inferior aos registos de 2018 (5.334 migrantes menores dados como desaparecidos).

O número mais alto de migrantes menores sozinhos dados como desaparecidos na Alemanha foi atingido em 2015, no auge da crise migratória na Europa.

Na altura, as autoridades identificaram mais de 8.900 menores desaparecidos.

Em relação aos dados de 2020, a maioria dos migrantes menores classificados como desaparecidos tem entre 14 e 17 anos de idade (972), enquanto os outros 607 têm menos de 13 anos.

São principalmente afegãos, marroquinos, argelinos, sírios e somalis.

De acordo com o BKA, 69% dos menores registados como desaparecidos simplesmente mudaram de cidade ou de país à procura de familiares, mas sem notificar as autoridades.

No entanto, indicou o BKA, o paradeiro dos restantes 21%, ou seja, 330 do total de 1.579 menores desaparecidos, é neste momento desconhecido.

O presidente de uma organização não-governamental (ONG) alemã de defesa dos direitos das crianças (DHKW), Thomas Krüger, frisou que as autoridades alemãs são obrigadas a investigar cada um destes casos.

Sobre a redução significativa de casos, Thomas Krüger afirmou preferir manter um "otimismo cauteloso".

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