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Líbano: Confinamento rigoroso agravará sofrimento de famílias vulneráveis

O confinamento rigoroso que vai ser imposto esta semana no Líbano vai agravar o sofrimento das famílias vulneráveis mais pobres se o governo não oferecer assistência, alertou uma organização não-governamental.

Líbano: Confinamento rigoroso agravará sofrimento de famílias vulneráveis
Notícias ao Minuto

11:59 - 12/01/21 por Lusa

Mundo ONG

"Reconhecemos a importância de tomar medidas rigorosas... mas estamos muito preocupados com o facto das famílias vulneráveis e as suas crianças ficarem sozinhos para lidar com um desastre", declarou Jennnifer Moorehead, diretora da Save the Children no Líbano, num comunicado divulgado na segunda-feira à noite.

A responsável alertou que "quase metade da população não consegue comprar alimentos suficientes para sobreviver ao encerramento dos supermercados", que só abrirão para entregas, serviço nem sempre disponível em áreas pobres e remotas.

O Líbano enfrenta a sua pior recessão desde a guerra civil de 1975-1990. O agravamento da epidemia do novo coronavírus acentuou a crise, forçando as empresas a fecharem e deixando os trabalhadores sem rendimento, num país onde mais de metade da população vive na pobreza.

O governo libanês decidiu na segunda-feira impor a partir de quinta-feira um confinamento rigoroso, com recolher obrigatório total, durante 11 dias para conter a propagação da covid-19.

Decidiu também limitar os voos provenientes de países de alto risco.

O pequeno país de seis milhões de habitantes conta com um total de 222.391 casos do novo coronavírus, incluindo 1.629 mortes, e continua a bater recordes, tendo registado na sexta-feira 5.440 novos infetados.

Com um aumento de 70% das contaminações em relação à semana anterior, o Líbano faz agora parte dos países do mundo com uma das maiores progressões, segundo as estatísticas recolhidas pela agência France Presse.

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019 na China, provocou pelo menos 1.934.693 mortos resultantes de mais de 90,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela AFP.

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