Guiné Equatorial pede apoio dos EUA contra pirataria no Golfo da Guiné
A Guiné Equatorial apelou para um reforço do apoio dos Estados Unidos na luta contra a pirataria dos seus barcos e plataformas no Golfo da Guiné, de onde provém mais de 80% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
© Reuters
Mundo Guiné Equatorial
O apelo foi dirigido pelo ministro das Relações Exteriores e Cooperação, Simeón Oyono Esono Angue, ao subsecretário Interino da Defesa dos Estados Unidos, Anthony Jean Tata, que lidera uma delegação norte-americana de visita à Guiné Equatorial.
Segundo informação oficial do Governo da Guiné Equatorial, na conversa com a delegação norte-americana, Simeón Oyono Esono Angue apelou aos Estados Unidos para que colaborem com o seu Governo na política de luta contra os sequestros e ataques às plataformas e barcos petroleiros.
Simeón Oyono Esono Angue considerou que a pirataria marítima é "um tema chave na segurança nacional", sublinhando "os esforços conjuntos" com os países da região para "lutar contra este flagelo".
No mesmo sentido, destacou a importância da formação, do intercâmbio de informações e da dotação de recursos humanos e equipamentos para contrariar os efeitos dos crimes em alto mar.
Agradecendo materiais e equipamentos doados pelos Estados Unidos para ajudar no combate à pandemia de covid-19, o chefe da diplomacia equato-guineense convidou os empresários norte-americanos a investirem nos diferentes setores da economia.
Os Estados Unidos são o principal investidor na Guiné Equatorial, onde as companhias norte-americanas exploram grande parte das reservas petrolíferas.
Mais de 80% do PIB deste país centro-africano depende dos recursos provenientes das reservas de petróleo e gás das águas da zona económica exclusiva no Golfo da Guiné, cujas infraestruturas sofreram em 2020 pelo menos quatro ataques de piratas.
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