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Brasil. Pedida de autorização para uso de emergência da vacina de Oxford

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou hoje à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador de medicamentos no Brasil, o pedido de uso de emergência da vacina contra a covid-19 da Universidade de Oxford e do laboratório AstraZeneca.

Brasil. Pedida de autorização para uso de emergência da vacina de Oxford
Notícias ao Minuto

19:13 - 08/01/21 por Lusa

Mundo Covid-19

O pedido foi feito para libertar o uso de dois milhões de doses do imunizante que serão importados do laboratório Serum, sediado na Índia.

A Fiocruz deverá fabricar mais de 200 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, mas como ainda não há produção local do medicamento o produto será importado para que o plano de vacinação possa começar ainda em janeiro.

O Governo brasileiro tem sido alvo de críticas de diversos setores devido ao atraso no início da campanha nacional de vacinação para deter a covid-19.

Pelo menos 40 países já começaram a imunizar as suas populações, incluindo, na região, a Argentina, o Chile e o México.

Em comunicado, a Anvisa confirmou que recebeu "o pedido de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental da vacina de Oxford".

"O pedido foi enviado pela Fundação Oswaldo Cruz, que no Brasil conduz os estudos da vacina desenvolvida pela empresa AstraZeneca", acrescentou.

A Anvisa explicou que nas primeiras 24 horas todos os documentos sobre a vacina serão analisados e, caso falte alguma informação, o órgão poderá solicitá-la à Fiocruz. A meta da agência reguladora é fazer a análise de uso urgente em até 10 dias.

"A Anvisa atua de acordo com procedimentos científicos e regulatórios, que devem ser seguidos por quem busca a autorização de vacinas para uso pela população brasileira", frisou o órgão.

Horas antes, a agência reguladora recebeu um pedido semelhante protocolado pelo Instituto Butantan, instituição de investigação subordinada ao governo regional do estado brasileiro de São Paulo que participa nos testes da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortos (200.498, em mais de 7,9 milhões de casos), depois dos Estados Unidos.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.899.936 mortos resultantes de mais de 88 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: AstraZeneca. EMA poderá ter conclusão sobre vacina no "final de janeiro"

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