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ONU revela. Africanos são os mais otimistas quanto ao futuro

Quase metade da população mundial acredita que a situação global será melhor em meados do século, em comparação com um terço que pensa que irá piorar, com os africanos a mostrarem-se os mais otimistas e os americanos mais pessimistas.

ONU revela. Africanos são os mais otimistas quanto ao futuro
Notícias ao Minuto

13:29 - 08/01/21 por Lusa

Mundo Inquérito

Estes dados constam de um inquérito das Nações Unidas, realizado junto de 1,5 milhões de pessoas em 195 países, por ocasião do 75.º aniversário da ONU, que foi apresentado hoje numa conferência de imprensa em Genebra pelo conselheiro especial para esta comemoração, Fabrizio Hochschild.

Segundo o mesmo estudo, 20% dos inquiridos acredita que o mundo permanecerá o mesmo em 2045.

A região onde a população está mais otimista é a África Subsaariana, onde 59% dos inquiridos acreditam que em 2045, quando a ONU celebrar o seu primeiro centenário, o planeta estará melhor do que está hoje, em comparação com 52% na Ásia Central e do Sul, 51% na Ásia Oriental, 34% nas Américas e 32% na Europa.

Em contraste, a região com mais pessimistas é a América do Norte, onde 49% dos inquiridos preveem um mundo pior num quarto de século, enquanto na América Latina e Europa a percentagem é de 48%, na Ásia Oriental cai para 32%, na Ásia Central e do Sul é de 30% e na África Subsaariana é a mais baixa, com apenas 20%.

Os inquiridos foram também consultados sobre as suas principais preocupações tanto a curto como a longo prazo: enquanto no futuro imediato citaram primeiro o acesso aos cuidados de saúde, seguido do apoio às áreas afetadas pela crise e à solidariedade global, nos anos posteriores mostraram outras prioridades.

As alterações climáticas, que ocuparam uma discreta oitava posição a curto prazo, avançam para a primeira posição na visão das sondagens a longo prazo, seguidas da saúde, dos conflitos armados e dos "riscos ligados às novas tecnologias".

A América Latina foi a região onde as alterações climáticas foram mais citadas como a principal ameaça no futuro (por 73% dos inquiridos), com percentagens também elevadas na América do Norte e Europa (71%), mas caindo para cerca de 40% em áreas como a Ásia do Sul ou a África Subsaariana.

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