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Número de mortos em ataques terroristas no Níger sobe para 105

Um total de 105 civis foram mortos no sábado no Níger ocidental no ataque 'jihadista' mais mortífero desde o início do conflito do Sahel em 2012, segundo um novo balanço divulgado hoje pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Número de mortos em ataques terroristas no Níger sobe para 105
Notícias ao Minuto

18:48 - 07/01/21 por Lusa

Mundo ONU

O ataque a duas aldeias por homens armados, identificados pelas autoridades como 'jihadistas' causou 105 mortos -- mais cinco que o balanço anterior - "incluindo 32 em Zaroumadareye e 73 em Tchouma Bangou" e "26 feridos por balas e centenas de celeiros queimados", disse o porta-voz do ACNUR, Jean-Sébastien Josset, à agência France-Presse em Niamey.

Uma missão conjunta realizada na região pelo Governo do Níger e por agentes humanitários, incluindo o ACNUR, permitiu apurar que "o número de pessoas que fugiram das suas aldeias está agora estimado em mais de 10.000", continuou.

"As populações de mais 12 aldeias fugiram preventivamente" para localidades da área, Tondi Kiwindi e Mangaizé, sublinhou o porta-voz, acrescentando que "as autoridades nigerinas estão a fornecer a primeira assistência na distribuição de alimentos e dinheiro para satisfazer as necessidades básicas".

No sábado, as duas aldeias do oeste do Níger foram atacadas por 'jihadistas', que 'invadiram' as localidades em motos, de acordo com o relato do presidente da câmara da comuna rural que as administra.

Este é o maior número de ataques contra civis atribuídos a terroristas, segundo a organização não-governamental Acled, que regista a violência na região.

O país declarou um período de luto nacional de três dias e anunciou um aumento da segurança na área.

O ataque teve lugar na chamada zona das "três fronteiras", nas fronteiras do Níger, Mali e Burkina Faso, os países mais afetados pelos grupos 'jihadistas' afiliados à Al-Qaida e ao autodenominado Estado Islâmico.

Desde o início do conflito, milhares de civis foram mortos e quase três milhões tiveram de fugir das suas casas nestes três países, de acordo com as Nações Unidas.

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