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Ataque à bomba mata quatro soldados e um civil nos Camarões

Quatro soldados e um civil morreram hoje numa explosão de uma bomba durante a passagem de uma caravana oficial por uma região anglófona dos Camarões, informou o Governo.

Ataque à bomba mata quatro soldados e um civil nos Camarões
Notícias ao Minuto

21:31 - 06/01/21 por Lusa

Mundo Camarões

A região está a braços com uma insurreição separatista e o Governo acusa os rebeldes da autoria do ataque.

A caravana do presidente do departamento de Momo, na região noroeste, foi "emboscado" por "terroristas secessionistas".

"Quatro elementos das Forças de Defesa Nacional foram mortos", bem como um "delegado do departamento de Comunicação", adiantou o ministro da Comunicação e porta-voz do Governo, René Emmanuel Sadi, num comunicado, onde acrescentou que o presidente do departamento de Momo escapou ileso.

Três outras pessoas ficaram feridas no ataque que ocorreu por volta da uma hora da manhã perto da cidade de Mbengwi, no noroeste, uma das duas regiões, juntamente com o sudoeste, povoado principalmente pela minoria de língua inglesa do país, predominantemente francófono.

Na zona vários grupos armados independentistas lutam contra as forças da capital por um Estado independente a que querem chamar Ambazonie.

No conjunto de viaturas alvo do atentado eram transportados o presidente de Momo e outros representantes das autoridades locais, que regressavam de uma cerimónia oficial.

Segundo Sadi, a caravana "caiu numa emboscada de bandos armados secessionistas, utilizando dispositivos explosivos improvisados, constituídos por grandes bombas de gás de alto poder e capacidade destrutiva".

Na zona dos Camarões maioritariamente de língua inglesa, o Exército e os grupos separatistas têm-se defrontado em combates quase diariamente durante os últimos três anos.

Os civis são frequentemente apanhados no fogo cruzado e vítimas de crimes e abusos por ambas as partes em conflito, de acordo com as organizações não-governamentais (ONG) internacionais e a Organização das Nações Unidas (ONU).

O conflito já provocou mais de 3.000 mortes e obrigou mais de 700.000 pessoas a fugir das suas casas.

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