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Guterres lamenta degradação da situação securitária no Mali

O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou preocupação pela deterioração da situação securitária no Mali, num relatório trimestral enviado recentemente ao Conselho de Segurança e hoje divulgado pela agência noticiosa AFP.

Guterres lamenta degradação da situação securitária no Mali

© EuropaNewswire/Gado/Getty Images

Lusa
04/01/2021 19:06 ‧ há 4 anos por Lusa

Mundo

ONU

Neste documento, que não menciona os cinco militares franceses mortos neste país do Sahel na última semana, o chefe da ONU afirma-se "preocupado pela instável situação securitária e em deterioração no centro e norte do Mali".

"Exorto as milícias, os movimentos extremistas violentos e outros grupos armados a cessarem imediatamente a violência e as atividades de destabilização", afirmou.

O secretário-geral da ONU lamenta em particular "a ausência de progressos significativos" nos inquéritos relacionados com os ataques dirigidos aos "capacetes azuis".

"Os crimes contra os soldados da paz que contribuem para os esforços de estabilização da situação no Mali, num contexto securitário muito difícil, não devem ficar impunes", insistiu.

No decurso dos últimos três meses, "a situação em termos de segurança continuou a deteriorar-se (...) em particular no centro", revelou António Guterres no seu relatório. "No Norte, os grupos extremistas violentos permanecem ativos", acrescentou.

Paradoxalmente, assinala no decurso deste período "uma redução do número de ataques contra os civis", na sua perspetiva motivada "pela diminuição da mobilidade durante a estação das chuvas, ao aumento do ritmo das operações da Minusma [a força de 'capacetes azuis' da ONU] e a um conjunto de esforços de mediação locais apoiados pela Missão" das Nações Unidas.

A Minusma integra atualmente 14.500 militares e polícias deslocados no Mali. Para além das forças nacionais malianas, estão ainda ativas no país três outras forças: a operação militar francesa Barkhane [em que estavam integrados os cinco militares mortos há menos de uma semana], a missão europeia Takuba constituída por forças especiais e a coligação militar G5 Sahel, formada por soldados provenientes de cinco países do Sahel (Mali, Níger, Chade, Mauritânia, Burkina Faso).

 

 

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