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Covid-19. Biden alerta que EUA ainda vão passar pelos "dias mais escuros"

O Presidente eleito dos Estados Unidos advertiu hoje que os "dias mais escuros na batalha" contra a pandemia ainda não chegaram, "por mais frustrante que seja de ouvir", e que muitas pessoas ainda poderão morrer, apesar de haver vacinas.

Covid-19. Biden alerta que EUA ainda vão passar pelos "dias mais escuros"
Notícias ao Minuto

21:12 - 22/12/20 por Lusa

Mundo Covid-19

"Os nossos dias mais escuros na batalha contra a covid-19 estão à nossa frente, não atrás de nós, por isso temos de nos preparar. Por mais frustrante que seja de ouvir, vai ser precisa paciência, persistência e determinação para vencer este vírus", disse o democrata Joe Biden através de uma declaração ao país, em Wilmington, Estado de Delaware, transmitida na rede social Twitter.

O chefe de Estado eleito acrescentou que muitas mais pessoas poderão morrer infetadas com o SARS-CoV-2 apesar de já haver duas vacinas a circular no país -- a da farmacêutica Pfizer, em parceria com a BioNTech, e a da Moderna.

"Os especialistas dizem que as coisas vão piorar antes de melhorarem, não obstante do facto de termos a vacina", sustentou, acrescentando que a administração que toma posse no final de janeiro, "vai começar a fazer o seu papel no primeiro dia".

Entre as primeiras medidas que deverão ser implementadas pelo executivo liderado por Joe Biden está a obrigatoriedade de utilização de equipamentos de proteção individual, algo que já foi decretado há bastante tempo em vários países, entre os quais Portugal.

Biden também referiu o gigantesco ataque informático às redes energéticas dos Estados Unidos e também a agências federais, que foi atribuído a 'hackers' russos.

O democrata considerou que este ataque não pode carecer de resposta, razão pela qual instou à tomada de "decisões importantes", e criticou a inércia do Presidente cessante, o republicano Donald Trump.

"Este ataque ocorreu sob a 'vigilância' de Donald Trump, enquanto não estava a olhar", vincou.

Já sobre o impasse que ocorreu no Congresso, entre democratas e republicanos, por causa do orçamento para 2021 e também o pacote de estímulo económico, Biden considerou que "como todos os compromissos", este "está longe de ser perfeito, mas vai dar alívio num momento crítico" para o país.

Contudo, esta legislação "é apenas o primeiro passo" e em 2021 Biden vai avançar com outro plano para apoiar a economia norte-americana, no país mais afetado pela pandemia, com mais de 18 milhões de infetados e mais de 300 mil óbitos atribuídos à covid-19.

O pacote de cerca de 900 mil milhões de dólares (mais de 730 mil milhões de euros) vai substituir os planos de 2.200 milhões de dólares (cerca de 1.797 milhões de euros) adotado com caráter de urgência no final de março, altura em que pandemia começou a assolar o país, levando a um enorme confinamento em vários estados norte-americanos.

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