Wall Street em terreno misto por receios de nova estirpe do SARS-CoV-2
A bolsa nova-iorquina encerrou a sessão de hoje com o principal indicador, o Dow Jones, a aumentar 0,12%, depois de um início de negociação em terreno negativo principalmente motivado pela suspensão de tráfego aéreo com o Reino Unido.
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Mundo Wall Street
Wall Street encerrou a primeira sessão da semana com o Dow Jones a ganhar 37,40 pontos, até às 30.216,45 unidades, impulsionada pelos ganhos, por exemplo, da Goldman Sachs (6,13%), a Nike (4,91%) e a JPMorgan (3,75%). Em terreno negativo estiveram a Intel (-2,31%), a IBM (-1,95%) e a Coca-Cola (-1,73%).
Já o Standard & Poor's 500 (S&P 500) recuou 0,39% até às 3.694,92 unidades, enquanto o índice Nasdaq, que agrega as principais tecnológicas, também acabou a sessão de hoje a perder 0,10%, situando-se agora nas 12.742,52 unidades.
Enquanto o setor financeiro (1,24%) e o tecnológico (0,07%) registaram incrementos na primeira sessão da semana, o energético (-1,80%) e o de bens de primeira necessidade (-1,05%) tiveram o maior decréscimo.
Esta variação de Wall Street no arranque da semana foi motivada pelas notícias que dão conta de que foi detetada uma nova estirpe do SARS-CoV-2 no Reino Unido e que, por essa razão, vários países optarem por encerrar o espaço aéreo a voos provenientes do território britânico.
Esta nova estirpe, que é alegadamente 70% mais contagiosa, aumenta os receios de novos confinamentos generalizados em vários países e, consequentemente, um novo retrocesso económico, caso alastre a outros países.
O número de contágios e óbitos nos Estados Unidos da América (EUA), o país mais afetado pela pandemia em todo o mundo, assim como o impasse nas negociações entre republicanos e democratas para o orçamento para 2021 e também o pacote de estímulo económico adensam os receios de Wall Street.
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