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Três mortos e dois feridos graves em atentado suicida na Nigéria

Três pessoas morreram na sexta-feira e duas ficaram gravemente feridas num atentado suicida perpetrado por uma adolescente no nordeste da Nigéria, onde o grupo 'jihadista' Boko Haram intensificou recentemente os ataques, disseram à AFP fontes humanitárias e de segurança.

Três mortos e dois feridos graves em atentado suicida na Nigéria
Notícias ao Minuto

12:21 - 19/12/20 por Lusa

Mundo Nigéria

"Retirámos três cadáveres e dois feridos graves", disse o trabalhador humanitário Abubakar Mohammed à AFP depois do atentado suicida na cidade de Konduga, a 38 quilómetros da capital regional Maiduguri, no estado de Borno.

A bombista suicida, que se crê ter cerca de 17 anos, ativou os explosivos no meio de um grupo de homens reunidos perto da casa de um chefe local, disse Ibrahim Liman, chefe de uma milícia pró-governamental, que comunicou à AFP o mesmo balanço.

Este atentado suicida tem a marca do grupo 'jihadista' Boko Haram, que utiliza 'mulheres-bomba' para realizar ataques contra civis nesta região desde que a insurreição começou em 2009.

No ano passado, 30 pessoas foram mortas por três bombistas suicidas do Boko Haram na mesma cidade de Konduga.

Este ataque ocorre uma semana depois de centenas de crianças e jovens terem sido raptados por criminosos em nome de Boko Haram no noroeste do país, uma área a centenas de quilómetros do bastião do grupo 'jihadista'.

Na sexta-feira, 344 dos rapazes foram libertados após negociações com as autoridades e reuniram-se com as suas famílias, mas o número de vítimas ainda nas mãos dos raptores permanecia pouco claro.

O rapto em massa espantou o mundo e reavivou a memória do rapto pelo Boko Haram de mais de 200 raparigas em Chibok em 2014.

No final de novembro, o grupo 'jihadista' também tinha morto pelo menos 76 agricultores que trabalhavam num campo perto de Maiduguri, o ataque mais violento contra civis este ano, de acordo com a ONU.

Boko Haram e a sua ala dissidente, o grupo do Estado islâmico na África Ocidental (Iswap), mataram mais de 36.000 pessoas em dez anos de conflito que provocou dois milhões de deslocados, que continuam a não poder regressar às suas casas.

Leia Também: ONU pede libertação "imediata" de crianças reféns na Nigéria

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