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União Europeia saúda retirada de Sudão de "lista negra" dos EUA

A União Europeu (UE) saudou hoje a retirada do Sudão da lista americana de países patrocinadores do terrorismo, tendo qualificado a ação de "marco significativo" e de "impulso positivo para a recuperação económica" do país africano.

União Europeia saúda retirada de Sudão de "lista negra" dos EUA
Notícias ao Minuto

14:34 - 14/12/20 por Lusa

Mundo Terrorismo

"A finalização do processo de retirada do Sudão da lista americana de países patrocinadores de terrorismo representa um marco significativo para a atual transição política e económica do Sudão", sublinha, em comunicado, um porta-voz do Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE).

No mesmo comunicado, o porta-voz refere também que a UE se mantém "comprometida" em apoiar "os esforços de reforma do Sudão" e as "aspirações para um alívio da dívida", salientando que a retirada anunciada hoje dá um "impulso positivo" para tal.

"[A retirada do Sudão] irá fornecer um impulso positivo para a recuperação económica e aproximá-lo de um alívio eventual da dívida, o que, por sua vez, deveria encorajar ainda mais o Sudão a continuar a implementar as reformas económicas necessárias", refere o comunicado.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, assinou hoje a saída do Sudão da lista de países patrocinadores do terrorismo, na qual figurava desde 1993, anunciou num comunicado a embaixada dos EUA em Cartum.

"O período de notificação de 45 dias ao Congresso expirou e o secretário de Estado assinou a anulação da designação de patrocinador do terrorismo do Sudão", diz a nota publicada na página oficial da embaixada norte-americana na rede social Facebook.

Em 23 de outubro, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que tinha assinado uma ordem para retirar o Sudão da lista de países patrocinadores do terrorismo, na qual estava desde 1993 devido ao apoio do anterior regime de Omar al-Bashir a pessoas como o fundador da Al-Qaida, Osama bin Laden, que residiu em território sudanês por cinco anos.

No entanto, a Administração dos Estados Unidos foi obrigada a notificar o Congresso sobre essa ordem executiva antes de entrar em vigor.

Trump disse que retiraria o Sudão da lista de países patrocinadores do terrorismo depois de as autoridades de Cartum concordaram em pagar 335 milhões de dólares de indemnização às famílias das vítimas do terrorismo, quantia que o Governo sudanês já depositou numa conta de garantia conjunta.

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