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Turquia rejeita decisão "tendenciosa e ilegítima" da UE de impor sanções

Ancara rejeitou hoje a decisão da União Europeia (UE) de adotar sanções contra a Turquia devido às suas atividades no Mediterrâneo Oriental, classificando de "tendenciosa e ilegítima" a atitude do bloco europeu.

Turquia rejeita decisão "tendenciosa e ilegítima" da UE de impor sanções
Notícias ao Minuto

10:21 - 11/12/20 por Lusa

Mundo Turquia

"Rejeitamos essa atitude tendenciosa e ilegítima contida nas conclusões da cimeira da UE", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco num comunicado.

Os líderes da União Europeia, reunidos numa cimeira em Bruxelas, decidiram na madrugada de hoje avançar com sanções contra a Turquia devido às suas ações "unilaterais e provocadoras" no Mediterrâneo oriental contra Grécia e Chipre, que deverão ser decididas durante a presidência portuguesa da UE.

A reunião dos Vinte e Sete adotou sanções individuais que deveriam visar nomes envolvidos nas atividades de exploração da Turquia no Mediterrâneo oriental.

A lista de pessoas visadas pelas sanções deve ser estabelecida nas próximas semanas.

Os trabalhos de exploração de gás realizados pela Turquia em áreas marítimas reivindicadas pela Grécia e Chipre estiveram no centro das tensões durante meses.

A crise entre Atenas e Ancara intensificou-se com a deslocação, em agosto, pela Turquia, do navio de investigação sísmica Oruç Reis em áreas marítimas reivindicadas pela Grécia e Chipre.

Num aparente gesto de apaziguamento, Ancara anunciou no final de novembro o regresso ao porto do Oruç Reis.

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse na quarta-feira que possíveis sanções da UE não eram "uma grande preocupação" para o seu país.

Os líderes europeus estiveram reunidos na quinta-feira, em Bruxelas, para a última cimeira do ano, tendo em cima da mesa o dossiê das sanções à Turquia devido às suas ações no Mediterrâneo Oriental e um acordo sobre as metas climáticas para 2030.

Durante a cimeira, os chefes de Estado e de Governo da UE fecharam um acordo em torno do quadro orçamental até 2027 e do Fundo de Recuperação.

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