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Forças militares egípcias alegam ter eliminado 40 jihadistas

O exército egípcio revelou hoje ter morto 40 jihadistas nos últimos três meses, tendo, em contrapartida, morrido sete soldados egípcios e outros ficado feridos, no norte do Sinai, zona há muito alvo da insurgência islâmica, noticia a AFP.

Forças militares egípcias alegam ter eliminado 40 jihadistas
Notícias ao Minuto

12:37 - 08/12/20 por Lusa

Mundo Egito

Numa declaração vídeo colocada online, o exército egípcio menciona que a sua força aérea "conseguiu eliminar 25 elementos "takfiri" (muçulmanos que acusam outros muçulmanos de apostasia ou renúncia à fé) na região estratégica do nordeste do Sinai e outros 15 jihadistas "durante operações especiais", desde setembro passado.

As forças de segurança egípcias usam o termo "takfiri" para se referirem a militantes islâmicos extremistas.

Além disso, o exército egípcio revelou que "dois oficiais, dois suboficiais e um soldado", ou seja, sete de seus membros, "tiveram a honra de cair como mártires ou de ser feridos durante os confrontos", sem fornecer pormenores sobre os confrontos sangrentos.

Destas operações militares resultaram também a prisão de 12 outros alegados combatentes extremistas, adianta a informação militar.

Durante anos, as forças egípcias esforçaram-se para acabar com a insurgência no norte da Península do Sinai (leste do país), lideradas principalmente pelo braço local armado do grupo do Estado Islâmico (IS), a "Província do Sinai".

Os ataques aumentaram após o derrube em 2013 pelo exército do presidente islâmico egípcio Mohamed Morsi.

Desde fevereiro de 2018, as autoridades egípcias realizam uma operação nacional contra militantes islâmicos, principalmente focada no norte do Sinai e no Deserto Ocidental.

Cerca de 970 alegados militantes radicais foram mortos no Sinai, de acordo com estatísticas oficiais.

Apesar destas informações, a AFP ressalva que nenhum relatório de fonte independente está disponível, e que o Norte do Sinai está interdito a jornalistas.

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