UE congratula-se com negociações para resolver a crise no Golfo Pérsico
A União Europeia congratulou-se hoje que os países envolvidos na crise do Golfo, que há três anos coloca o Qatar contra Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Bahrein, tenham iniciado negociações para solucionar o conflito.
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Mundo UE
Segundo adianta a agência noticiosa EFE, citando um porta-voz da União Europeia (UE) para os assuntos externos, a resolução da disputa interna permitirá ao Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) restaurar sua unidade e retomar seu importante trabalho.
A UE continua preparada para fortalecer ainda mais sua parceria de longa data com um GCC revitalizado", disse o mesmo porta-voz.
A UE saudou assim o anúncio feito pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros do Kuwait, Sabah Ahmed al Sabah, de que os esforços para resolver a crise entre os países que integram o GCC foram "frutíferos", elogiando o papel mediador do Kuwait, bem como dos Estados Unidos, para facilitar o processo em curso.
"A UE continua a apoiar os esforços de mediação do Kuwait", refere ainda um comunicado da UE.
Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Egito impuseram um bloqueio ao Qatar há três anos sob acusações de este país apoiar o terrorismo. Com exceção do Egito, todos os países envolvidos no diferendo fazem parte do GCC.
Na sexta-feira, o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Kuwait anunciou que "conversações frutíferas foram realizadas (nos últimos dias) nas quais todas as partes confirmaram seu interesse na solidariedade e estabilidade nos países árabes e do Golfo (Pérsico)", reiterando a importância de "chegar a um acordo definitivo".
O governo do Qatar confirmou posteriormente o "início das negociações oficiais para resolver três anos de crise".
A crise rebentou em 2017, quando Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Bahrein romperam relações com o Qatar e impuseram um embargo, acusando aquele país da região de apoiar o terrorismo, imputação que o Qatar sempre refutou.
O Qatar não alinhou com outros países contra o Irão e mantém também laços com a Irmandade Muçulmana, grupo que os outros quatro países consideram uma organização terrorista.
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