Pompeo diz que Irão está "desesperado" por negociações sobre nuclear

O Secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo disse hoje que o Irão está "desesperado" para regressar à mesa das negociações sobre a questão nuclear, o que atribuiu à política de mão pesada da administração do Presidente cessante, Donald Trump.

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© Reuters

Lusa
04/12/2020 22:10 ‧ 04/12/2020 por Lusa

Mundo

Pompeo

"Sabemos que a nossa campanha está a funcionar, porque agora os iranianos estão desesperadamente a indicar a sua vontade de regressar à mesa de negociações para terem um alívio das sanções", disse Mike Pompeo numa intervenção virtual durante uma cimeira de segurança no Médio Oriente, organizada a partir de Manama.

Nesta reunião, organizada pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, Pompeo justificou a política do governo Donald Trump nesta região.

Questionado sobre que conselho daria à administração do próximo presidente dos EUA, Joe Biden, sobre a política para aquela zona, o ainda secretário de Estado norte-americano disse que os membros da equipa "são suficientemente inteligentes" e "encontrarão uma forma de avançar".

No entanto, acrescentou que alertaria "o mundo" sobre qual "não pode ser a direção certa".

"Não pode ser para permitir que o Irão continue a comprar armas, para lhe permitir ter acesso à tecnologia ocidental e ao capital ocidental" porque isto, advertiu, "desestabilizaria o Médio Oriente".

O responsável dos EUA salientou também o facto de, nos últimos meses, Emirados Árabes Unidos (EAU), Bahrain e Sudão terem concordado em normalizar as suas relações com Israel, mais de duas décadas depois do segundo e até então último país o ter feito, a Jordânia, em 1994.

A assinatura dos Acordos de Abraão, que os EUA e o Bahrein formalizaram em setembro passado, para o estabelecimento de relações diplomáticas com Israel, "não teria sido possível sem uma campanha, a máxima pressão e a nossa diplomacia ativa com parceiros fortes na região", sublinhou.

Pompeo declarou-se "confiante de que mais países tomarão a decisão certa" para estabelecer relações com Israel, "porque é a decisão certa para o seu povo".

ATR//RBF

Lusa/Fim

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