A notícia de que Jozsef Szajer, um eurodeputado húngaro, tinha sido 'apanhado' numa festa de sexo gay caiu que nem uma bomba e levou, inclusivamente, à demissão do parlamentar.
Agora, novas informações vieram a público, com o organizador da festa, David Manzheley, a afirmar que alguns dos convidados pensavam que a polícia de Bruxelas, na Bélgica, que tinha entrado para terminar com aquele ato - devido ao desrespeito das regras impostas no combate à Covid-19 - "era parte do show".
O jovem revelou ainda, de acordo com o Daily Mail, que alguns dos 30 homens que estavam no local "tentaram despir as calças dos agentes, porque pensavam que o raid fazia parte da orgia" que decorria num apartamento da Rue des Pierres, no centro da capital belga, na passada sexta-feira.
Recorde-se que Szajer terá tentado fugir por um cano exterior quando a polícia entrou para travar a festa, mas foi apanhado e questionado pelas autoridades.
O político já emitiu um comunicado, citado pelo Brussels Times, a confirmar ter estado presente na "festa privada". "Lamento ter quebrado as regras para ajuntamentos. Foi irresponsável da minha parte e irei aceitar as sanções consequentes", escreveu.
Szajer, membro do Grupo do Partido Popular Europeu, foi eleito para o Parlamento Europeu pelo Fidesz, o partido de extrema direita do primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, do qual foi fundador e vice-presidente.