Alemanha regista mais de 22 mil novos casos e 479 mortos
Pais tem mais de 17 mil mortos a lamentar desde o início da pandemia.
© Reuters
Mundo Covid-19
A Alemanha regista, esta quinta-feira, 22.046 novos casos de Covid-19 e 479 mortos.
Este é o segundo dia em que o país regista tantas vítimas mortais, depois de ter batido ontem o seu recorde diário com 487 mortos.
Segundo dados do Instituto Robert Koch, o país soma um total de 1.106.789 infetados e 17.602 mortos, desde o início da pandemia.
O RKI estima que cerca de 800.000 recuperaram da doença e que existem atualmente cerca de 289.200 casos ativos.
Em todo o país, a incidência cumulativa nos últimos sete dias é de 134 casos por 100.000 habitantes.
O número de pacientes com covid-19 em unidades de terapia intensiva subiu para 3.957 na quarta-feira, dos quais 2.353 - 59% - recebem ventilação assistida, segundo dados da Associação Alemã Interdisciplinar de Terapia Intensiva e Medicina de Emergência (DIVI).
O fator de reprodução (R) que considera as infeções num intervalo de sete dias em relação aos sete anteriores, e que reflete a evolução das infeções de 8 a 16 dias atrás, está localizado em 0,89.
A chanceler alemã, Angela Merkel, e os chefes de governo dos estados federais decidiram na quarta-feira uma prorrogação até dia 10 de janeiro das atuais restrições.
No início de novembro, entrou em vigor uma paralisação parcial da vida pública, mas Angela Merkel e os chefes de governo dos estados federais decidiram estender e apertar algumas restrições para dezembro para minimizar os contactos e tentar conter a pandemia de covid-19.
Durante o Natal haverá uma certa flexibilização das medidas para permitir a celebração com a família ou amigos, elevando o número máximo de reuniões para 10 (onde os menores de 14 anos não contam).
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.482.240 mortos resultantes de mais de 63,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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