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PM da antiga Suazilândia transferido para tratamento na África do Sul

O primeiro-ministro de Essuatíni (antiga Suazilândia e a última monarquia absoluta em África), Ambrose Dlamini, foi transferido para a vizinha África do Sul para receber tratamento contra a covid-19.

PM da antiga Suazilândia transferido para tratamento na África do Sul
Notícias ao Minuto

11:36 - 02/12/20 por Lusa

Mundo Covid-19

Dlamini está "estável" e responde "bem" ao tratamento, noticia hoje a imprensa do pequeno reino da África Austral, referindo que a medida visou "acelerar a recuperação" do governante.

O primeiro-ministro, 52 anos, está infetado com o novo coronavírus desde meados de novembro.

A notícia da transferência não foi bem recebida pelos grupos da oposição fora de Essuatíni que criticam a falta de democracia e de direitos no país governado pelo rei Mswati III.

Entre eles está a Rede de Solidariedade Swazilandia (SSN), com sede em Joanesburgo, que algumas horas após o anúncio da mudança apelou às autoridades sul-africanas para que proibissem a entrada do Dlamini no país.

Segundo a organização, Essuatíni tornou-se "uma sala de espera para a morte de cidadãos comuns que não têm meios para ir à África do Sul ou ao estrangeiro para receber cuidados médicos" e Dlamini deveria ser tratado nos hospitais do país para compreender o que os cidadãos têm de suportar.

Esauatíni, que está geograficamente localizado na África do Sul oriental e tem uma população de pouco mais de um milhão de habitantes, registou até agora 6.442 infeções e 122 mortes devido à covid-19, encontrando-se ainda doentes 6.017 cidadãos.

No reinado de Mswati III, este pequeno país da África Austral passou a constar como a última monarquia absoluta do continente.

Em abril de 2018, o próprio monarca decidiu mudar o nome oficial do país, substituindo a Suazilândia por Essuatíni, que na língua local significa "o lugar dos suázios" (o grupo étnico maioritário do país).

Além da falta de direitos e liberdades a nível político, o país está a debater-se com elevados níveis de pobreza estagnada, estimando-se que cerca de 40% da população vive com menos de 1,9 dólares por mês, de acordo com dados do Banco Mundial.

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