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Autoridade sanitária brasileira inspeciona fábrica de vacina na China

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Brasil confirmou hoje o início dos trabalhos de uma equipa de inspetores brasileiros, que foram designados para verificar as boas práticas de fabrico da vacina CoronaVac, na China.

Autoridade sanitária brasileira inspeciona fábrica de vacina na China
Notícias ao Minuto

20:34 - 30/11/20 por Lusa

Mundo Covid-19

Num comunicado, o órgão ligado ao Ministério da Saúde do Brasil frisou que, no primeiro dia de inspeção, a sua equipa verificou os pontos do sistema de gestão da qualidade farmacêutica da CoronaVac, imunizante contra covid-19 em fase 3 de desenvolvimento, criado pelo laboratório chinês Sinovac.

Segundo a agência de vigilância sanitária brasileira, foram verificados procedimentos sobre a gestão de risco, de documentos e o 'plano-mestre' de validação do imunizante.

Além disso, foram verificados os requisitos técnicos dos chamados "Bancos Sementes e Celulares", que são partículas virais e células hospedeiras utilizadas na produção da vacina.

Os inspetores brasileiros também começaram a verificar requisitos técnicos aplicáveis aos procedimentos de amostragem das matérias-primas usadas na formulação da CoronaVac.

A Anvisa esclareceu que os inspetores enviados à China seguem uma agenda de trabalho, que se estenderá até a próxima sexta-feira (4/12), na empresa Sinovac.

"O cronograma inclui em cada dia diferentes requisitos técnicos a serem verificados para a avaliação, se o fabrico da vacina transcorre de acordo com o regulamento de Boas Práticas da Agência, o qual está a par e passo com os regulamentos utilizados pelas principais agências sanitárias internacionais", diz o comunicado do órgão de vigilância sanitária.

O Instituto Butantan, organização científica vinculada ao Governo regional do estado brasileiro de São Paulo, firmou uma parceria com a Sinovac para testar a CoronaVac no Brasil, num acordo que incluiu a compra de 46 milhões de doses do imunizante, assim como a transferência de tecnologia para sua produção caso a eficácia do medicamento seja comprovada.

Porém, para que possa ser aplicada no país sul-americano, a CoronaVac precisará da aprovação da Anvisa.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortos (mais de 6,3 milhões de casos e 172.833 óbitos), depois dos Estados Unidos.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.460.018 mortos resultantes de mais de 62,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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