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Sete pessoas morreram e dez ficaram feridas em ataque no Iémen

Pelo menos sete civis morreram e outros dez ficaram feridos na sequência de bombardeamentos, com artilharia pesada, de rebeldes xiitas hutus perto da cidade portuária de Al Hudeida, no sul do Iémen, informou o governo iemenita, internacionalmente reconhecido.

Sete pessoas morreram e dez ficaram feridas em ataque no Iémen
Notícias ao Minuto

18:16 - 29/11/20 por Lusa

Mundo Iémen

O ataque visou a aldeia de al-Qaza, a cerca de 10 quilómetros a sul de al-Hudeida, de acordo com informação divulgada na página oficial do Ministério da Defesa do Iémen, acrescentando que "a maioria das vítimas são crianças e mulheres", mas sem dar mais pormenores.

O Ministério dos Direitos Humanos do governo do Presidente, Abdo Rabu Mansur Hadi, exilado, descreveu o ataque como um "crime hediondo" e declarou no seu Twitter que "a milícia Hutu cometeu um massacre sangrento contra civis na aldeia de Al Qaza".

"A comunidade internacional deve assumir as suas responsabilidades humanitárias e legais e proteger os iemenitas da brutalidade das milícias terroristas", acrescentou.

Os rebeldes xiitas hutus, que lutam contra o governo desde 2014 e são apoiados pelo Irão, não reagiram a esta informação.

Abhijit Guha, chefe da missão da ONU de apoio ao acordo da cidade de Al Hudeida (UNMHA), apelou às diferentes partes, num comunicado divulgado hoje, para "resolverem as disputas com mecanismos apropriados".

O responsável da ONU salientou que tem havido "bombardeamentos, utilização de dispositivos explosivos e ataques ao solo" nas últimas semanas que são "uma grave violação do cessar-fogo", na província de Al Hudeida.

"Chegou o momento de parar o fogo e parar este ciclo de escalada militar que irá agravar a já trágica situação humanitária no terreno", disse Guha, na nota de imprensa, sem apontar quaisquer atores.

As duas partes chegaram a um acordo sobre a cidade de Al Hudeida, e o seu porto estratégico do Mar Vermelho no final de 2018, mas este não foi ainda totalmente implementado e a violência não foi completamente controlada.

O porto é vital para o Iémen, onde cerca de 80% dos 30 milhões de habitantes necessitam de ajuda humanitária para satisfazer algumas das suas necessidades básicas.

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