De acordo com o porta-voz da ministra, a ministra já estava em isolamento depois de saber que esteve em contacto com uma pessoa que estava infetada, e encontra-se bem de saúde e a trabalhar a partir de casa.

A Áustria está atualmente em confinamento, com as escolas a funcionarem de forma virtual e o comércio encerrado, numa tentativa de abrandar a propagação da segunda vaga da pandemia de covid-19.

O número de novos casos diários tem abrandado, tendo somado 4.669 nas últimas 24 horas, um valor que o ministro da Saúde local, o ecologista Rudolf Anschober, considera "dramaticamente alto", ainda que seja praticamente metade face aos 9 mil que a Áustria atingiu há pouco mais de uma semana.

"O número de infeções está a descer no décimo terceiro dia de confinamento, mas continua a ser dramaticamente alto, e a situação continua a ser muito grave", disse o governante, recordando a situação que se vive nos hospitais do país.

O confinamento na Áustria inclui restrições à circulação, mas é possível sair de casa por razões justificadas, que incluem a necessidade de passear e apanhar ar, e deverá manter-se até 6 de dezembro, data a partir da qual se prevê o princípio da reabertura das escolas e do comércio.

Os dados de hoje citados pela agência de notícias espanhola apontam para 4,279 pacientes hospitalizados, 688 dos quais nos cuidados intensivos deste país da Europa central com 8,9 milhões de habitantes.

Desde o início da pandemia, já morreram 3.018 pessoas dos 275.661 infetados na Áustria.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.453.074 mortos resultantes de mais de 62,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (57.551 mortos, mais de 1,6 milhões de casos), seguindo-se Itália (54.363 mortos, mais de 1,5 milhões de casos), França (52.127 mortos, mais de 2,2 milhões de casos) e Espanha (44.668 mortos, mais de 1,6 milhões de casos).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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