Quatro cristãos foram assassinados durante um ataque na Indonésia
A polícia indonésia está à procura de uma dúzia de supostos 'jihadistas' suspeitos de assassinar quatro cristãos na ilha indonésia de Sulawesi, informaram hoje as autoridades.
© Reuters
Mundo Polícia
Os supostos 'jihadistas' decapitaram uma das vítimas na sexta-feira, e cortaram as gargantas às restantes, disse um porta-voz da polícia, Awi Setiyono, numa conferência de imprensa.
Além das vítimas mortais, os atacantes queimaram seis casas e uma igreja na cidade de Lemban Tongoa.
Segundo as testemunhas, o crime foi perpetrado por um grupo de cerca de 10 pessoas que tinham armas de fogo e algumas identificaram-se como membros do grupo extremista East Indonesia Mujahideen, ligado ao Estado Islâmico (EI).
O grupo International Christian Concern, com sede em Washington, disse na sexta-feira que as vítimas em Sulawesi pertencem a uma comunidade de católicos.
As autoridades, que investigam os motivos do ataque embora apontem para um ato terrorista preliminar, realizaram uma operação envolvendo uma centena de polícias e militares para prender o grupo, que se acredita ter fugido para a selva.
A maioria dos habitantes da Indonésia, país com maior número de muçulmanos no mundo, pratica um islamismo moderado que convive pacificamente com outras religiões em todo o arquipélago, embora existam vários grupos terroristas que visam as crenças religiosas não-muçulmanas.
Em 2018, 28 pessoas perderam a vida, incluindo vários bombistas suicidas, membros de um grupo jihadista relacionado com o EI, durante uma série de atentados à bomba em três igrejas cristãs na cidade de Surabaya.
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