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Brasil e Hong Kong no top 10 de nacionalidades com vistos na UE

Cidadãos do Brasil e da China, nomeadamente de Hong Kong, estão na lista das 10 nacionalidades com mais vistos de residência autorizados na União Europeia (UE) em 2019, ano em que Portugal aprovou 93 mil autorizações no total.

Brasil e Hong Kong no top 10 de nacionalidades com vistos na UE
Notícias ao Minuto

10:48 - 27/11/20 por Lusa

Mundo Vistos de Residência

Segundo os dados hoje divulgados pelo gabinete estatístico da UE, o Eurostat, no ano passado foram emitidas perto de três milhões de autorizações de residência (de primeira instância) por razões familiares, educacionais ou outras (como proteção internacional a cidadãos extracomunitários).

Deste 'bolo' total, Portugal foi o 9.º Estado-membro da UE que mais vistos de residência aprovou (93.475), superado pela Polónia (724.416), Alemanha (460.340), Espanha (320.037), França (285.086), Itália (175.857), República Checa (117.071), Holanda (102.132) e Suécia (101.704).

No que toca às nacionalidades, a China (incluindo Hong Kong) foi um dos 10 principais países emissores, com 109.919 vistos de residência aprovados, 2.175 dos quais em Portugal.

Outro dos países com maior representatividade na origem destes vistos de residência na UE em 2019 foi o Brasil, com um total de 101.149 pedidos aprovados, 48.796 dos quais (quase metade) em Portugal.

O principal motivo para as autorizações de residência dos chineses foi a educação, enquanto os brasileiros procuraram mais a UE por razões familiares.

A liderar este 'top' 10 de autorizações de residência na UE em 2019 estavam os cidadãos da Ucrânia, Marrocos e Índia, representando um terço do total.

Além destes e da China e do Brasil estavam incluídas pessoas da Síria, Rússia, Turquia, Estados Unidos e Bielorrússia.

Em 2019, o número de autorizações aprovadas (as tais cerca de três milhões) subiu 6% (mais 163 mil) em comparação com o ano anterior, mantendo assim a tendência registada desde 2013.

O aumento anual deste número total de primeiras autorizações de residência foi principalmente impulsionado por razões de emprego (cujos vistos subiram 214 mil ou 22%) e foram responsáveis por mais de 40% do total de aprovações.

Seguiram-se os motivos familiares (27%) e educacionais (14%), enquanto outros, como a proteção internacional, representaram 18%.

E em termos proporcionais à dimensão da população, a taxa mais elevada de primeiras autorizações emitidas em 2019 foi registada em Malta (42 autorizações emitidas por mil habitantes), à frente de Chipre (26), Polónia (19), Eslovénia (15) e Luxemburgo (14).

Para o conjunto da UE, foram emitidas no ano passado sete primeiras autorizações de residência por cada mil habitantes.

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