Pelo menos 19 combatentes estrangeiros mortos em raides na Síria
Pelo menos 19 combatentes estrangeiros de uma milícia pró-Irão foram mortos em raides aéreos alegadamente israelitas e que atingiram as suas posições no extremo leste da Síria, informou hoje uma organização não governamental (ONG).
© Reuters
Mundo Síria
Os ataques, que ocorreram ao nascer do dia contra posições situadas na província de Deir Ezzor, perto da fronteira com o Iraque, foram efetuados por aviões "provavelmente" israelitas, segundo o Observatório sírio dos direitos humanos (OSDH).
Os combatentes mortos são "de nacionalidade paquistanesa", precisou o direto do Observatório, Rami Abdel Rahmane, que dispõe de uma vasta rede de contactos através da Síria em guerra.
Esta foi a terceira incursão do género em menos de uma semana atribuída pelo OSDH ao Estado judaico, que raramente confirma os ataques que efetua na vizinha Síria.
Segundo o Observatório, os raides visaram os arredores de Boukamal, uma cidade perto da fronteira com o Iraque.
Desde o conflito desencadeado em 2011 na Síria, Israel efetuou centenas de raides contra as forças do regime sírio e ainda contra os seus aliados, o Irão e o Hezbollah libanês.
Numa carta dirigida esta semana ao Conselho de Segurança, o embaixador de Israel na ONU pediu uma "ação imediata para retirar as forças iranianas do território sírio".
Segundo o OSDH, na noite de terça para quarta-feira, oito combatentes pró-Irão foram mortos em raides aéreos perto de Damasco.
E no passado sábado, perto de Boukamal, os bombardeamentos aéreos atribuídos a Israel mataram "oito iraquianos e seis afegãos" que integravam milícias pró-Irão, segundo informações recolhidas pelo OSDH.
O conflito sírio, desencadeado em 2010 pela repressão de manifestações pró-democracia, complicou-se ao longo dos anos com o envolvimento de múltiplos atores e de potências estrangeiras.
Esta guerra já provocou mais de 380.000 mortos e milhões de deslocados e refugiados.
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