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Israel liberta prisioneiro palestiniano após greve de fome de 103 dias

Israel libertou hoje um palestiniano que fez uma greve de fome de 103 dias para protestar contra a sua detenção considerada arbitrária, anunciou o Clube dos Prisioneiros Palestinianos (CPP).

Israel liberta prisioneiro palestiniano após greve de fome de 103 dias
Notícias ao Minuto

11:21 - 26/11/20 por Lusa

Mundo Israel

Maher al-Akhras, 49 anos, foi transferido do hospital israelita Kaplan, perto de Telavive, para o hospital universitário Al-Najah da cidade de Nablus, no norte da Cisjordânia ocupada, indicou o CPP num comunicado.

A decisão sobre o regresso a casa será tomada após uma "avaliação médica do seu estado", disse o diretor médico do hospital Al-Najah, Abdul-Karim Al-Barqawi.

Detido no final de julho pelas forças israelitas na sua casa no norte da Cisjordânia, Maher al-Akhras decidiu a 6 de novembro terminar uma greve de fome de 103 dias, após um "acordo" com as autoridades israelitas para a sua libertação.

É suspeito por Israel de ser um membro da Jihad Islâmica, grupo armado palestiniano considerado terrorista pelo Estado hebreu, Estados Unidos e União Europeia.

Logo após ter sido preso, foi colocado em detenção administrativa, disposição que permite a Israel deter palestinianos sem acusação ou julgamento por períodos renováveis de até seis meses.

Com a deterioração do seu estado de saúde, devido à greve de fome, foi hospitalizado no início de setembro.

O caso de Maher al-Akhras, agricultor e pai de seis crianças, provocou críticas da ONU e de algumas organizações não-governamentais e emoção nos territórios palestinianos e entre os árabes israelitas.

Considerada uma violação dos direitos fundamentais pelos seus detratores, a detenção administrativa permite afastar indivíduos presumivelmente perigosos, segundo os seus defensores, que argumentam ser impossível, por razões de segurança, tornar públicas certas provas contra eles.

De acordo com a ONG israelita de defesa dos direitos humanos B'Tselem, cerca de 355 palestinianos, incluindo dois menores, encontravam-se em detenção administrativa no final de agosto.

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