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Queixas de violência doméstica aumentaram 300% desde março em Israel

Os confinamentos devido à pandemia do novo coronavírus e a subsequente crise económica terão contribuído para um aumento de 300% das queixas de violência doméstica em Israel, indica um estudo divulgado hoje.

Queixas de violência doméstica aumentaram 300% desde março em Israel
Notícias ao Minuto

12:56 - 25/11/20 por Lusa

Mundo Israel

O estudo da Organização Sionista Internacional de Mulheres (WIZO), que analisa a quantidade de chamadas para linhas de violência doméstica e outros números relativos ao problema, foi divulgado no 'site' do jornal israelita Yedioth Ahronot, o Ynet.

De acordo com o estudo, lançado no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, 20 mulheres foram assassinadas pelos seus cônjuges este ano em Israel, 18 das quais desde o início da pandemia no país, em março.

Refere ainda um aumento de 350% no número de mulheres que pedem ajuda em centros de prevenção e tratamento da violência doméstica.

"A monstruosa amplitude de casos de violência doméstica durante a crise do coronavírus deve servir como alerta para a sociedade como um todo e para o governo em particular", assinalou a presidente da WIZO, Anita Fiedman.

"Os dados revelam a falta de recursos e estratégia (do Estado) para lidar com os enormes danos que o isolamento e confinamentos causaram a dezenas de milhares de mulheres que se viram presas entre uma pandemia do coronavírus e uma pandemia de violência doméstica", disse, citada pelo Ynet.

A WIZO indicou também que dados do Ministério da Segurança Social mostram que de março a outubro houve um aumento de 240% nas chamadas para os serviços sociais devido a violência doméstica, adiantando que diariamente são abertas em Israel uma média de 40 investigações sobre a questão.

Estas investigações sobre violência doméstica incluem "crimes graves, como violência física, invasão de propriedade e danos à propriedade", assim como violações de ordens judiciais, entre outros.

De acordo com a organização, em comparação com 2019, os crimes contra mulheres aumentaram este ano 28% no caso das judias e 10% no caso das não-judias.

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