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Registados dois ataques aéreos israelitas na Síria

A agência de notícias síria SANA relatou hoje dois "ataques" aéreos das Forças Armadas de Israel na noite de terça-feira, no sul da Síria e perto de Damasco, capital do país.

Registados dois ataques aéreos israelitas na Síria
Notícias ao Minuto

23:43 - 24/11/20 por Lusa

Mundo Síria

Os dois "ataques", designação utilizada pela SANA, ocorreram perto da aldeia de Rwihinah, província de Quneitra, no sul do país, e na região e Jabal al-Manea, província de Damasco.

Também hoje, confrontos entre combatentes curdos e as fações sírias apoiadas por Ancara provocaram pelo menos 20 mortos nas fileiras dos grupos pró-turcos, indicaram fontes militares curdas e uma organização não-governamental (ONG).

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) assinalou que as forças pró-turcas recomeçaram os bombardeamentos, iniciados esta madrugada, contra as Forças Democráticas Sírias (HSD, uma aliança liderada por curdos), e em resposta às baixas nas suas fileiras que ascendem a pelo menos 21 elementos.

Por sua vez, Mervan Qamishli, um dos porta-vozes das HSD, assegurou à agência noticiosa Efe que os ataques na cidade de Ain Aisa, na província de Al Raqa (norte) controlada pelas forças curdas, provocaram "dezenas de feridos civis".

No entanto, não divulgou números definitivos "porque os bombardeamentos prosseguem até agora e as ambulâncias não podem chegar a algumas das nossas povoações" que foram atacadas.

"Este bombardeamento não é novo nesta zona mas é o mais intenso, e as nossas forças enfrentam-se com eles em dezenas de locais, em simultâneo com o ataque", indicou Qamishli por telefone.

O mesmo responsável assegurou que este confronto é motivado "pelas tentativas destas fações de avançarem para controlar alguns postos e povoações em redor de Ain Aisa, e que está a reforçar o cerco à cidade. Agora, os bombardeamentos são menos intensos que os das últimas horas".

As HSD reconheceram no comunicado que pelo menos quatro dos seus combatentes ficaram feridos nos confrontos, os mais intensos das últimas semanas.

Os confrontos entre as forças curdas e as fações sírias pró-turcas são comuns desde que estes últimos grupos invadiram, com soldados turcos, parte do nordeste da Síria em outubro passado, numa ofensiva que se prolongou por duas semanas.

Em paralelo, dois carros armadilhados explodiram em zonas do norte da Síria controladas pela Turquia e que previamente estavam controladas pelos curdos, e que ainda não foram reivindicados.

O Governo turco considera das HSD uma formação "terrorista" pelos seus vínculos à guerrilha do Partidos dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que em 1984 desencadeou uma rebelião armada no sudeste da Turquia.

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