Na rede social Twitter, Linde disse ter ligado para o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano depois de relatos de que o Irão se estava a preparar para executar o especialista em medicina de emergência Ahmadreza Djalali.
"A Suécia denuncia a pena de morte e trabalhar para garantir que a sentença contra Djalali não seja aplicada", acrescentou.
Djalali, que trabalhava no Instituto Karolinska, uma faculdade de medicina em Estocolmo, foi preso durante uma visita ao Irão em abril de 2016.
O cientista foi considerado culpado de transmitir à Mossad, os serviços de inteligência israelita, informações sobre dois especialistas nucleares iranianos que levaram ao seu assassínio.
Enquanto estava detido, a Suécia concedeu-lhe cidadania em fevereiro de 2018, poucos meses depois de o Supremo Tribunal iraniano manter a sentença de morte.
Djalali alegou que foi condenado por se recusar a espiar em nome do Irão enquanto trabalhava na Europa.
A sentença de morte de Djalali foi denunciada por organizações de direitos humanos, incluindo a Amnistia Internacional e especialistas de direitos humanos das Nações Unidas.
A mulher do médico declarou hoje à agência de notícias TT que o seu marido a informara que estava a ser transferido para outra prisão, onde seria colocado em isolamento, o que significa que a sua execução é iminente.