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Mandato do Alto Comissário para os Refugiados prolongado

A Assembleia-geral das Nações Unidas prolongou hoje o mandato do atual Alto Comissário para os Refugiados, o italiano Filippo Grandi, por mais dois anos e meio, divulgou a organização internacional.

Mandato do Alto Comissário para os Refugiados prolongado
Notícias ao Minuto

18:42 - 23/11/20 por Lusa

Mundo ONU

O prolongamento do mandato de Filippo Grandi à frente do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) segue uma recomendação do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, aos 193 Estados-membros que compõem a Assembleia-geral.

Filippo Grandi saudou a decisão, afirmando estar muito honrado com a confiança e com o apoio manifestado por todos os Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo secretário-geral.

De recordar que António Guterres liderou durante dez anos, entre 2005 e 2015, o ACNUR.

"Estou muito emocionado com esta decisão", declarou Filippo Grandi, num comunicado divulgado pelo ACNUR.

"Considero isto como um claro reconhecimento dos esforços da equipa do ACNUR para proteger e ajudar os refugiados, os deslocados internos e os apátridas que estão no centro da nossa ação", reforçou.

Natural de Itália, Filippo Grandi, 63 anos, é o 11.º Alto Comissário da ONU para os Refugiados.

Foi eleito pela Assembleia-geral da ONU em 01 de janeiro de 2016 para um primeiro mandato de cinco anos, após 30 anos de carreira nas Nações Unidas em matérias relacionadas com os refugiados.

Estabelecido em 1950, o ACNUR foi mandatado pelas Nações Unidas para liderar e coordenar a ação internacional para proteger os refugiados e resolver a situação difícil destas pessoas em todo o mundo.

O ACNUR foi distinguido duas vezes (1954 e 1981) com o prémio Nobel da Paz devido ao trabalho humanitário desenvolvido.

O número de pessoas forçadas a fugir em todo o mundo devido a conflitos, perseguições e outras violências atingiu em 2019 os 79,5 milhões, o que representa que mais de 1% da população mundial está deslocada, segundo avançou, em junho passado, o relatório anual do ACNUR sobre as tendências globais do deslocamento forçado de pessoas.

Na altura, a organização frisou que nunca tinha testemunhado um número total tão elevado.

Entre as 79,5 milhões de pessoas que estavam deslocadas à força até ao final do ano passado, 45,7 milhões eram deslocados internos, pessoas que fugiram para outras zonas dentro dos seus próprios países, e cerca de 26 milhões eram refugiados, pessoas que tiveram de sair dos respetivos países.

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