Supermercado alvo de protestos no Brasil após morte de homem negro
Cadeia de supermercado Carrefour já veio lamentar o sucedido.
© Reuters
Mundo Brasil
Mais de cem manifestantes atacaram um supermercado Carrefour, na cidade Porto Alegre, no Brasil, após a morte de um homem negro neste estabelecimento comercial.
João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos de idade, foi espancado até à morte por dois seguranças num estabelecimento da cadeia de supermercados Carrefour, na noite de quinta-feira, em Porto Alegre, no Brasil. As imagens do momento foram partilhadas e deixaram muitos revoltados com o excesso de violência usada contra o homem.
João Alberto Silveira Freitas não sobreviveu ao ataque e acabou por morrer, curiosamente, na véspera de 20 de novembro, quando se celebra o Dia da Consciência Negra.
A morte do homem negro espoletou uma série de protestos no país, tendo várias lojas da marca Carrefour sido alvo de vandalismo.
Através de comunicado, a cadeia de supermercados lamentou profundamente o caso e informou que deu início a um processo interno de investigação, tendo tomado ações imediatas para que os responsáveis sejam punidos legalmente. A multinacional atribuiu as agressões aos seguranças e à empresa que os contratou, apelidando o ato de criminoso. O contrato com a empresa de segurança foi revogado, indicaram.
Também em São Paulo, dezenas de manifestantes partiram janelas de um supermercado da mesma cadeia, invadiram um espaço e retiram produtos das prateleiras. No Rio de Janeiro, outras 200 juntaram-se em frente ao supermercado para mostrar a sua indignação com o sucedido.
Veja as imagens das manifestações, registadas pela Reuters, na galeria acima.
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