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Suor e tinta de cabelo frustram declaração de advogado de Trump

Rudy Giuliani fez esta quinta-feira uma conferência de imprensa para insistir nas alegações de fraude eleitoral, mas os holofotes viraram-se para o seu cabelo.

Notícias ao Minuto

23:36 - 19/11/20 por Notícias ao Minuto

Mundo Rudy Giuliani

Um dia depois das alegações de fraude eleitoral em massa terem caído por terra num tribunal da Pensilvânia, Rudy Giuliani encabeçou uma conferência de imprensa, na sede do comité do Partido Republicano, em Washington DC. O objetivo da conferência, porém, poderá ter sido gorado pelo seu cabelo.

Enquanto o antigo mayor de Nova Iorque falava aos jornalistas, o suor fez escorrer tinta de cabelo pela sua face, de ambos os lados e de forma bastante visível. De imediato começaram os comentários nas redes sociais, assim como as piadas. A campanha de Trump sofreu, ainda, um outro revés: o áudio da conferência sofreu alguma falha e começaram a ouvir-se vozes de pessoas. Uma delas fazia a declaração do óbvio: "A tinta de cabelo do Rudy está a escorrer-lhe pela face".

O áudio acabaria por ser desligado, o advogado pessoal do presidente cessante limpou a cara e continuou a falar. Disse que a recontagem manual de votos na Georgia, concluída esta quinta-feira, não é legítima porque estariam a ser contados votos fraudulentos, algo para o qual não foram até ao momento apresentadas provas.

O causídico alegou, ainda, que seria estatisticamente impossível que Joe Biden tivesse vencido em estados-chave como Michigan ou Pensilvânia porque estava atrás de Trump na noite eleitoral. O presidente eleito, sublinhe-se, ficou à frente nesses estados à medida que foram sendo contados votos.

Guiliani tem-se referido a um vasto esquema de fraude em várias cidades da Pensilvânia e noutros estados, com o objetivo de impedir a eleição de Biden.

Quase duas semanas depois da eleição presidencial, Trump continua a afirmar que ganhou e a alegar a existência de fraudes, que lhe teriam retirado essa vitória, mas sem apresentar provas.

Biden deve ser investido presidente em 20 de janeiro, mas a agência que gere a burocracia federal, a Administração dos Serviços Gerais, recusa certificar a sua vitória, o que o tem impedido de ter informações classificadas e meios para preparar a transição.

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