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Bielorrússia: UE vai alargar sanções a instituições e empresas

Os chefes da diplomacia da União Europeia acordaram hoje preparar uma terceira ronda de sanções "como resposta à brutalidade" do regime bielorrusso liderado por Alexander Lukashenko, que abranja também instituições e empresas, anunciou o Alto Representante Josep Borrell.

Bielorrússia: UE vai alargar sanções a instituições e empresas
Notícias ao Minuto

15:34 - 19/11/20 por Lusa

Mundo Borrell

Numa conferência de imprensa, em Bruxelas, no final de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, realizada por videoconferência, o chefe da diplomacia europeia apontou que "a situação continua a deteriorar-se" na Bielorrússia, onde "a repressão do regime de Lukashenko não parou".

"Já sancionámos mais de 50 indivíduos em duas rondas de sanções, e hoje acordámos avançar com os preparativos para a próxima ronda de sanções, como resposta à brutalidade das autoridades, e em apoio aos direitos democráticos do povo bielorrusso. Mas as sanções não devem ser dirigidas apenas a indivíduos, mas também a instituições e empresas", indicou.

O Alto Representante da UE para a Política Externa apontou que a lista de novos alvos de sanções deverá ser adotada no próximo Conselho de Negócios Estrangeiros, em 07 de dezembro, e por unanimidade.

Isto porque uma proposta que apresentou hoje com vista a permitir a adoção de sanções por maioria qualificada quando estejam em causa violações de direitos humanos não foi aprovada pelos Estados-membros.

"Não vou desistir. Veremos se consigo lá chegar através da persuasão. Isso permitiria acelerar as decisões e evitar o bloqueio por um país", argumentou.

A UE já tem em vigor sanções dirigidas ao Presidente Alexander Lukashenko, ao seu filho Viktor e a várias dezenas de membros do seu círculo e altos funcionários bielorrussos, como resposta à repressão brutal dos protestos pacíficos na Bielorrússia contra as eleições presidenciais de agosto passado, consideradas fraudulentas pela oposição e pelo bloco comunitário.

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