Meteorologia

  • 24 ABRIL 2024
Tempo
18º
MIN 12º MÁX 24º

Escassez de crianças no extremo Oriente compromete futuro

Política para reduzir a natalidade pode pôr em causa o desenvolvimento no extremo Oriente.

Escassez de crianças no extremo Oriente compromete futuro
Notícias ao Minuto

15:32 - 16/11/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo Natalidade

Houve tempos, na Coreia do Sul, em que cada mulher tinha, em média, seis filhos. Quando, em 1961, Park Chung Hee chegou ao poder, passou a defender-se a ideia de uma "família pequena e próspera", e assim, se tentava combater a pobreza no país.

As novas políticas, a par de um maior incentivo à educação das mulheres, tiveram efeitos ao longo dos anos. Em 1975, a média de filhos por família passou para 3,5; em 1990 para 1,08 e em 2019 essa valor ficou abaixo de 1.

E este valor é um dos mais baixos no mundo, escreve o La Vanguardia, numa peça onde afirma que faltam crianças no extremo Oriente. Segundo a mesma publicação, é necessária uma média de 2,1 para a população se manter estável, pelo que se prevê que num espaço de cinco anos, a Coreia do Sul será uma população envelhecida.

Esta situação põe em causa a economia do país, uma vez que se prevê que em breve possa não ter mão de obra suficiente, o que poderá causar atrasos na evolução e inovação do país.

Isto, refere Richard Pennington no The Korea Times, torna-se curioso na medida em que a mesma política de redução de natalidade, imposta há várias décadas para acabar com a pobreza, tenha contribuído para o desenvolvimento do país, mas seja agora uma ameaça para o seu desenvolvimento futuro.

Se a situação na Coreia do Sul é considerada preocupante, esta não se fica por aqui. Países vizinhos como o Japão, Singapura, Hong Kong, Taiwan e a China padecem de problemas similares, dado que apresentam taxas de fertilidade muito baixas, um fraco crescimento populacional e um rápido envelhecimento da população. 

Recomendados para si

;
Campo obrigatório