As oito vítimas integram a FMO no Sinai egípcio, e além dos seis norte-americanos, morreram também um francês e um checo, refere a nota.
Um elemento norte-americano da força encarregada de monitorizar a paz entre Israel e o Egito sobreviveu à queda e foi retirado para ser tratado, refere o comunicado, que precisa que o acidente ocorreu durante uma "missão de rotina".
"A FMO vai realizar um inquérito para determinar a causa do acidente", diz ainda o comunicado, adiantando que "para já não há informações que indiquem que a queda não foi um acidente".
A força evoca os "esforços de cooperação entre o Egito e Israel" após a queda do helicóptero.
Três anos após a assinatura do seu acordo de paz e após a ONU ter anunciado que disponibilizaria "capacetes azuis" para o Sinai, o Egito e Israel com o apoio dos Estados Unidos criaram esta força, destacada em 1982, como uma organização internacional independente de manutenção da paz.
A FMO conta atualmente com um pouco mais de 1.100 soldados de diferentes nacionalidades, entre as quais a australiana, norte-americana, canadiana e francesa.
O Sinai foi palco de confrontos entre Israel e o Egito antes dos dois países assinarem a paz em 1979.
Hoje abundam na península grupos armados, entre os quais o ramo local do grupo extremista Estado Islâmico, e as forças de segurança egípcias lutam contra uma insurreição islamita no nordeste do Sinai.