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Novos casos voltam a descer na Bélgica, mas mortes e internamentos sobem

A Bélgica registou um novo abrandamento nos novos casos de covid-19, mas continuam a aumentar os internamentos e as mortes, segundo dados divulgados hoje pelas autoridades federais.

Novos casos voltam a descer na Bélgica, mas mortes e internamentos sobem
Notícias ao Minuto

14:47 - 05/11/20 por Lusa

Mundo Covid-19

Entre 26 de outubro e 01 de novembro, a Bélgica registou uma média de 14.091 novos casos diários, um recuo de 6% face à média diária registada na semana anterior (15 039) e o segundo consecutivo, não estando os dados dos últimos três dias consolidados.

O número de vítimas mortais da doença cresceu 107%, para uma média diária de 146, no mesmo intervalo.

Em média, as hospitalizações chegaram a 679 diárias na semana entre 29 de outubro e 04 de novembro, uma subida de 15% face à média da semana anterior.

Na quarta-feira, estavam internados 1.412 pacientes de covid-19 nos cuidados intensivos, mais 42% do que os 993 de 28 de outubro.

No total, foram registadas na Bélgica 468.213 infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2 desde o início da pandemia que causaram já um total de 12.331 mortes.

A Bélgica, que é o país europeu com mais casos face à dimensão da população -- 1.631 por cem mil habitantes -, anunciou a 30 de outubro novas restrições contra o novo coronavírus, incluindo o encerramento do comércio "não essencial" até meados de dezembro, com o objetivo de "evitar o colapso" dos serviços de saúde.

As pessoas que estiveram em contacto com o vírus, mas estão assintomáticas, deixaram de ser testadas, para aliviar as pressões nos laboratórios, que já não davam resposta em tempo útil.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos em mais de 48,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.740 pessoas dos 161.350 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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