Segundo o requerimento, apresentado no Tribunal Especial da Relação de Paris, a sentença deve ser acompanhada pelas medidas de segurança de 22 anos de reclusão (sem direito a liberdade provisória) e de proibição de permanência definitiva em território francês.
Sid-Ahmed Ghlam, descrito pela acusação como um homem "frio" e "distante", ouviu o pedido da pena sem manifestar qualquer tipo de reação.
A acusação pediu também penas de mais de 20 anos de prisão a outros dois acusados, que terão fornecido apoio "logístico" a Sid-Ahmed Ghlam, nomeadamente armas e material explosivo.
"Sempre se falou de forma errada sobre o atentado fracassado em Villejuif. Esse atentado provocou uma vítima, que foi Arélie Châtelain", defendeu a acusação.
Tendo jurado lealdade ao grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI), Sid-Ahmed Ghlam, 29 anos, planeava concretizar um ataque a uma ou duas igrejas em Villejuif.
O ataque fracassou, defendeu a acusação, por ter assassinado uma mulher de 32 anos, "provavelmente depois ter tentado roubar o carro" da vítima, renunciando ao atentado "por se ter ferido acidentalmente numa perna com a arma do crime".
Ao longo do julgamento, Sid-Ahmed Ghlam negou a pretensão de atacar a igreja e assassinar Aurélie Châtelain.
A defesa de Sid-Ahmed Ghlam apresentará terça e quarta-feira, no tribunal, as suas alegações.
O veredito deverá ser conhecido na próxima quinta-feira.