Divididos em seis camionetas, os atacantes entraram na aldeia de Takalashi, a 18 quilómetros de Chibok, disparando sobre os habitantes e queimando as casas, avançou a agência France-Presse.
"Os terroristas mataram 12 pessoas incluindo dois dos nossos membros que os defrontaram", disse Abwaku Kabu, líder de uma milícia pró-governamental.
Em menor número do que os atacantes, os milicianos acorreram em socorro da aldeia acabando por ver os dois camiões onde se fizeram transportar ser apreendidos pelos 'jihadistas'.
Os elementos do grupo Boko Haram sequestraram sete pessoas, "três mulheres e os seus quatro filhos", e incendiaram cerca de 70 casas, tendo ainda roubado comida, segundo referiu um responsável comunitário de Chibok, Ayuba Alamson, que confirmou as 12 vítimas mortais.
Um dos maiores ataques deste grupo extremista ocorreu em 2014, na cidade de Chibok, e envolveu o rapto de 276 raparigas de uma escola, tendo 57 conseguido escapar e 107 sido resgatadas ou libertadas na sequência de negociações. Há 112 que ainda se encontram em cativeiro.
Mais de 36.000 pessoas foram mortas desde o início da revolta de Boko Haram, em 2009, no nordeste da Nigéria, onde mais de dois milhões de pessoas continuam a não poder regressar às suas casas.
